Angola. Peregrinação ao santuário marcou Dia do Trabalhador
Anastácio Sasembele - Luanda
A promoção da revisão da Lei Geral do Trabalho (LGT), Lei 7/15, para se conformar à Constituição da República, combate à corrupção e ao termo das assimetrias regionais são algumas das exigências constantes numa Declaração Conjunta Relativa ao Dia Internacional do Trabalhador lida, terça-feira (1/5) pela Força Sindical Angolana.
Melhorar inspecção no trabalho
No acto alusivo às celebrações do 1º de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores, marcado com a presença de várias centenas de trabalhadores sindicalizados, na Praça da Independência, em Luanda, na leitura da aludida declaração foram expressas ainda exigências como o fim de despedimentos e de transferências forçadas, sem fundamentação legal, em determinados sectores, bem como melhorar a inspecção no trabalho.
Reivindicações de trabalhadores são legítimas
Por seu turno, instado a pronunciar-se sobre a Lei Geral do Trabalho, o ministro angolano da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Jesus Maiato, em breves declarações aos jornalistas pouco depois da actividade, disse que a mesma “é actual e ajusta-se ao desenvolvimento económico do país”.
Para o governante, as reivindicações apresentadas são legítimas até porque "todos nós aspiramos um pouco mais".
Peregrinação ao santuário na Diocese de Viana
O dia internacional do trabalho em Angola foi igualmente marcado com uma peregrinação ao santuário de São José de Calumbo diocese de Viana – Luanda, durante dois dias (28 e 29 de Abril), milhares de peregrinos de votos a são José, padroeiro dos trabalhadores, procuraram reforçar a devoção e pediram maior dignidade aos trabalhadores angolanos.
O bispo de Viana dom Joaquim Ferreira Lopes na hora de balanço destacou o crescimento da sua diocese que dia após dia vê crescer o número de fiéis ao longo dos dez anos de fundação da diocese
O 1º de Maio foi consagrado Dia Internacional do Trabalhador, data que tem origem a primeira manifestação de 500 mil trabalhadores nas ruas de Chicago, e numa greve geral em todos os Estados Unidos, em 1886, em reivindicação à redução da jornada de trabalho de 13 para oito horas diárias, melhores salários, férias e direito a um descanso semanal remunerado.
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