Segunda JNJ de Moçambique será em Namupla em 2020
P. Bernardo Suate - Cidade do Vaticano
A Jornada da JNJ que ternminou neste domingo, 24, em Chimoio compreendia catequeses diárias, e os jovens foram acolhidos nas Paróquias e famílias, para fazerem troca de experiências e intercâmbio, afirmou o sacerdote.
O evento contou com três tipos de participantes: os delegados das Dioceses (jovens enviados pelas 12 Dioceses de Moçambique); os jovens participantes por conta própria, orgazinados em grupos ou individualmente; e os jovens trabalhadores que só poderão participar nas actividades do fim de semana.
Peregrinação a Marera e vigília entre as actividades
Entre as principais actividades, para além das catequeses, de salientar a bênção da cruz (a cruz das Jornadas Nacionais), uma marcha juvenil pela Rua principal da Cidade de Chimoio, a peregrinação ao Santuário de Marera no sábado 23 com vigília dos jovens, e a Missa de encerramento e envio no domingo 24 de junho.
Os organizadores aguardavam que cerca de 12.500 jovens, católicos e não só, participassem neste evento, já que a JNJ é uma particular actividade da pastoral juvenil da Igreja em Moçambique, aberta a todos quantos partilham o sentido e os ideais da amizade e de caminhar juntos.
Preocupaçõe e desafios dos jovens
Os jovens querem que a Igreja lhes dê oportunidade e mais atenção às suas preocupações e ao seu modo de estar no contexto actual, para poderem ser também uma contribuição valiosa na Igreja em Moçambique; a nível social, apontam vários desafios, entre os quais a perca de valores, hoje em dia, e a necessidade de redescobrir aqueles valores que podem ser úteis às suas vidas no contexto de rápidas transformações em que vivemos e as novas exigências que ultrapassam o contexto moçambicano.
Pobreza e corrupção
Os jovens mencionaram também o problema da pobreza e da corrupção, e vêem os seus ideais cortados, mesmo com capacidades, por causa da corrupção. Ao mesmo tempo, porém, os jovens participantes na JNJ também fizeram auto-crítica, pois por vezes são também os próprios jovens que reproduzem comportamentos de corrupção, ressaltou o Padre Juliasse.
Preparando o Sínodo sobre os jovens e a JMJ de panamá
Tudo isto, tendo em vista (e como preparação para) os próximos dois grandes acontecimentos da Igreja universal: o Sínodo dos Bispos sobre os Jovens, em outubro 2018, e a JMJ de Panamá, em janeiro 2019.
Os jovens esperar sair desta experiência muito animados e para começarem a olhar, a partir desta JNJ, o nosso contexto moçambicano e os próprios desafios, de forma diferente e como pessoas de fé – concluiu o Padre Juliasse.
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