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Agente da saúde monitorando presença do Ébola Agente da saúde monitorando presença do Ébola 

Igreja na RD Congo mantém medidas contra o Ébola

Católicos na República Democrática do Congo disseram que medidas preventivas destinadas a minimizar o risco de propagação do Ébola permaneceriam em vigor apesar dos relatos de uma desaceleração no número de novos casos.

Vatican News - Cidade do Vaticano

Apesar de relatos sobre a redução de novos casos de Ébola, a Igreja Católica na República Democrática do Congo (RDC) afirmou que as medidas destinadas a minimizar o risco de propagação do vírus Ébola permaneceriam em vigor até aviso em contrário. Esta notícia vem depois de um relatório da AP da última sexta-feira, 8, ter indicado que o ritmo de novos casos de Ébola abrandou um mês após o surto ter sido oficialmente declarado.

Suspensa a administração de alguns Sacramentos

Reportagens dos media locais na RDC citam o Mons. Jean-Marie Bomengola, secretário de comunicações sociais da Conferência Episcopal Nacional do Congo (CENCO), como tendo dito que as medidas são temporárias, mas que permaneceriam inalteradas por enquanto.

Algumas das medidas tomadas especialmente pela arquidiocese de Mbandaka-Bikoro incluem a suspensão de Batismos, Confirmações, Unção dos Enfermos ou Ordenações em regiões afectadas pelo surto (de Ébola). A Sagrada Comunhão deveria ser administrada na mão em vez da língua. O aperto da mão como sinal de paz também foram suspensos.

O ritmo de novos casos desacelera

Um relatório da AP na sexta-feira passada citou o Ministério da Saúde da RDC dizendo que outro caso de Ébola foi confirmado, embora o ritmo de novos casos tenha desacelerando.

A RDC tem agora 38 casos confirmados do vírus, dos quais 13 mortos, disse o Ministério da Saúde do País. O caso mais recente confirmado é na zona rural de Iboko e está ligado a um provável paciente de Ébola que morreu em 20 de maio, informou o Ministério.

Agentes da saúde aumentam a conscientização

A Organização Mundial da Saúde (OMS) vacinou mais de mil pessoas nas últimas duas semanas, incluindo trabalhadores da saúde que estão em alto risco.

Agentes da saúde visitaram mais de 10 mil famílias na cidade de Mbandaka para aumentar a conscientização sobre o Ébola, disse a OMS. Medidas de triagem de saída foram postas em prática para evitar a disseminação internacional do vírus, e a OMS disse que está apoiando os esforços de nove Países vizinhos para ampliar a resposta de emergência e a preparação.

A OMS diz que a resposta ao Ébola custará mais de 15,5 milhões de dólares americanos em nove meses. Este é o nono surto de Ébola na RDC desde 1976, quando a febre hemorrágica foi identificada pela primeira vez.

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10 junho 2018, 13:19