Interiorizar os muitos legados de Cabral - Filinto Elísio e Márcia Souto
Dulce Araújo - Cidade do Vaticano
A 43 anos da independencia de Cabo Verde, Amílcar Cabral orgulhar-se-ia do caminho percorrido pelo país, mas há ainda muito a aprimorar para se cumprir Cabral. Quem o diz é Filinto Elísio, poeta, escritor e editor cabo-verdiano que, juntamente com Márcia Souto, vem procurando trazer a público, através da Casa Editora "Rosa de Porcelana" , obras de cunho biografico, mas que ajudam a compreender melhor a complexidade do grande humanista que era Amilcar Cabral.
A obra "Itinerários de Amilcar Cabral" que acaba de vir a público, foi lançada na Radio Vaticano no dia 1 de Julho, numa cerimónia que relembrou a célebre audiência do Papa Paulo VI (em 1970) a Amílcar Cabral e outros líderes da independência das colónias portuguesas. Foi - segundo os editores - "um momento histórico sobre a história" .
Ler Cabral hoje é interiorizar os seus vários legados e ter novas luzes para construir "um outro mundo neste mundo" , como ele dizia - recordam os editores, para os quais, num mundo marcado pelo medo do outro, Cabral que soube unir povos, pode ajudar a abrir-se à humanidade do outro.
Em conversa com o programa português da Rádio Vaticano, no dia quatro de julho, Filinto e Márcia abordaram estas questões todas.
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