Angola. Seitas preocupam governo e igrejas tradicionais
Anastácio Sasembele – Luanda
Para muitos a adesão de várias pessoas a seitas religiosas se deve à fraca compreensão da doutrina da Igreja e à falta de satisfação das suas necessidades, sobretudo as de índole económica.
Aumento vertiginoso de seitas religiosas
Tal apreensão tem ainda a ver com o facto de se constatar, nos últimos tempos, um aumento vertiginoso de seitas religiosas que prometem dar resposta às necessidades e aspirações das pessoas, que, economicamente fragilizadas, se deixam enganar por esses falsos profetas.
Diante do fenómeno, os católicos acreditam que não se pode ficar indiferente ante tal situação, por constituir um obstáculo à fé das pessoas, realçam os bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) aqui representados por Dom José Manuel Imbamba, porta-voz da CEAST.
Proposta de lei que regula exercício da actividade religiosa
Com vista a pôr ordem, o governo angolano apreciou favoravelmente, nesta terça-feira (28/8), uma proposta de Leique regula o exercício da actividade religiosa no País, bem como, os mecanismos de constituição, modificação e extinção de instituições com fins religiosos.
Trata-se de uma proposta de Lei sobre a Liberdade de Religião, Crença e Culto, que deverá ser enviada à Assembleia Nacional para a aprovação.
Práticas e atitudes contra a estabilidade social
A Ministra angolana da Cultural Carolina Cerqueira entende que o documento vai acabar com as práticas e atitudes que atentam contra a estabilidade social e desequilibram às famílias, obrigando que o exercício da actividade religiosa em Angola seja feito em conformidade com a lei e os bons princípios.
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