Moçambique: encontro ecuménico reflecte sobre paz no País
Hermínio José – Maputo
O evento teve lugar precisamente no dia 4 de outubro, data em que se assinalaram os 26 anos da assinatura dos Acordos Gerais de Roma, entre a Renamo e o Governo de Moçambique, o qual viria a pôr fim a guerra civil que durou 16 anos no País.
A reflexão ecuménica em alusão ao evento contou com a presença do representante da Comunidade Sant’Egídio em Moçambique, o arcebispo de Maputo e o encarregado de negócios da Nunciatura Apostólica em Moçambique.
A Paz não significa o calar das armas
Segundo o encarregado de Negócios da Nunciatura Apostólica, a paz não significa o calar das armas, a paz deve ser preparada, construída e guardada. A paz é um dom de Deus, realçou o Pe. Cristiano. Ainda de acordo com o Pe. Cristiano, a missão de construir a paz, não cabe só ao Governo, mas sim a todos.
Os moçambicanos são desejosos de paz
Por seu turno, o Pe. George Ferreti, pároco da Sé Catedral de Maputo e representante da Comunidade de Sant’Egídio afirma que os moçambicanos reconhecem-se como uma família desejosa de paz.
Para o arcebispo de Maputo, Dom Francisco Chimoio, a paz assinada há 26 anos deve permanecer nos corações de todos os moçambicanos.
Eram reacções da igreja, à volta dos 26 anos de paz em Moçambique, cujo Acordo foi assinado em 1992 em Roma, na Itália, entre o Governo de Moçambique e a Renamo, o maior partido da oposição Po país.
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