Sínodo: “Humanidade e Igreja perante o drama Mediterrâneo”
Cidade do Vaticano
Este drama para o qual olhamos impotentes e que o Papa com toda a Igreja manifesta comossão, significa para D. Zeferino que a humanidade ainda tem muito que trabalhar em fazer advocacia para que se tenha um pouco também em conta da África.
Nações ricas mas pessoas vivendo na miséria e desgraça
Existem muitas nações em África (como o Congo, Angola e outras), diz D. Zeferino, bastante industrializadas e com tecnologia, mas cujas políticas sociais não fazem com que os jovens, permaneçam nas suas terras e possam tirar delas os recursos de que precisam. Existe, portanto, o problema de nações com grandes recursos mas as pessoas continuam a viver na miséria e na desgraça, pois os recursos não beneficiam os nativos.
Jovens procuram fora o que não encontram nos seus Países
Isto faz com que muitos jovens tentem procurar em países terceiros o que não encontram nos seus países, ressalta o Prelado, e como não é possível a migração legal, não raras vezes os jovens se aventuram na ilegalidade acabando por perder a vida no Mediterrâneo. E com eles são talentos da África que se perdem.
Perante este fenómeno a Igreja não pode estar indiferente, deve, antes, dirigir uma palavra para dissuadir os que estão envolvidos nesta prática de migração clandestina.
Jovens procuram apoio da Igreja para seus problemas
À pergunta sobre que tipo de jovem africano os Bispos trazem ao Sínodo, D. Zeferino falou, sim, do jovem com problemas e desafios, que até o levam por vezes à delinquência, mas os Bispos trazem sobretudo a imagem do jovem que procura encontrar na Igreja o apoio que necessita para resolver os seus problemas na família, os problemas de emprego, de saúde. Porque muitas vezes, em Países como Angola, os jovens procuram as soluções imediatas a estes problemas nas seitas em contínua expansão.
Pastoral juvenil da CEAST no triénio 2018-2020
Por último D. Zeferino falou do trabalho da Igreja em Angola para com os jovens. A CEAST (Conferência Episcopal de Angola e São Tomé), disse, está a viver o triénio 2018-2020 dedicado aos jovens.
O primeiro ano do triénio tem como lema “o jovem e a fé recebida” (com empenho na formação dos jovens, a evangelização e a catequese, por meio também da Doutrina Social da Igreja); no segundo ano, com o lema “o jovem e a fé celebrada” para, mediante os sacramentos, celebrar o encontro dos jovens com Cristo; e por último, no terrceiro ano “o jovem e a fé testemunhada”, o jovem cristão, onde quer que se encontre, sem temor nem vergonha, é convidado a manifestar à sua volta que é jovem cristão.
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