Tanzânia celebra jubileu dos 150 anos de fé católica
Cidade do Vaticano
O representante oficial do Papa Francisco nas celebrações da Tanzânia, o arcebispo de Nairobi (Quénia) Cardeal John Njue, presidiu às celebrações com os fiéis. Na sua homilia, o Cardeal apelou aos vários sectores da sociedade Tanzaniana a honrar as suas responsabilidades e deveres, e a manter a paz no País.
Cardeal Njue apela aos Tanzanianos para reflectirem sobre sua fé
“Este é o tempo de nos perguntarmos a nós próprios se as sementes da paz pregadas pelos primeiros missionários nos primeiros tempos da Igreja produziram frutos e foram protegidas”, disse o Cardeal Njue aos milhares de fiéis reunidos em Bagamoyo.
Falando momentos antes ao Serviço em KiSwahili do Vaticano News, o Arcebispo Emérito de Arusha, D. Josaphat Louis Lebulu, disse que a próxima fase da Igreja em Tanzânia deveria ser dedicada ao investimento em estratégias pastorais sustentáveis que aprofundem ainda mais profundamente a fé dos cristãos.
Bagamoyo: De porto de escravos para símbolo de redenção
O arcebispo Lebulu disse que Bagamoyo foi um local muito significativo na história do Catolicismo em Tanzânia, porque foi o primeiro lugar onde os missionários do Espírito Santo desembarcaram.
D. Josaphat Lebulu também disse que Bagamoyo foi escolhido para as celebrações do Jubileu porque foi antes um local de dor e tortura envolvendo muitos escravos africanos vendidos e exportados a partir daquele porto. Contudo, com a chegada dos missionários, Bagamoyo se transformou num lugar de redenção.
Obra dos missionários que instalaram a Cruz
"Celebramos o grande trabalho feito por missionários que vieram para a Tanzânia através de Bagamoyo em 1868. Instalaram a Santa Cruz (em Bagamoyo), um símbolo de redenção da escravidão, um símbolo de fé para nós", disse o arcebispo Lebulu.
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