Moçambique: Sociedade civil reflecte sobre paz, 27 anos após o Acordo de Roma
Hermínio José – Maputo, Moçambique
O Acordo Geral de Paz veio pôr termo guerra civil de 16 anos, que opunha as forças governamentais e os homens armados da Renamo, o maior partido da oposição no País.
Volvidos 27 anos dos acordos de Roma, teve lugar na capital do País, nesta segunda-feira (07), uma reflexão sobre a paz, promovida por Organizações da Sociedade Civil Moçambicana.
Segundo Pinto Gomes, da comissão organizadora, o evento tinha como objectivo promover uma reflexão sobre os 27 anos de paz, vicissitudes, experiências e desafios.
"A paz não se resume apenas no calar das armas"
Por seu turno, cidadãos ouvidos pelo Vatican News em Maputo, afirmam que a paz está ameaçada no P aís. A paz não se resume apenas no calar das armas. Enquanto continuarem os ataques e mortes em Cabo Delgado, não haverá paz efectiva em Moçambique.
Acordo marcado por atropelos
Para o Arcebispo de Maputo, Dom Francisco Chimoio, os Acordos de Roma, 27 anos depois, foram marcados por vários atropelos. E os moçambicanos mostram uma aversão a tudo que é política, pois sentem-se enganados pelos governantes.
Arcebispo de Maputo, Dom Francisco Chimoio, falando ao Vatican News na capital moçambicna, à margem de uma reflexão sobre os 27 anos da Assinatura do Acordo Geral de Paz, em Roma, o qual pôs fim à guerra civil dos 16 anos no País.
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