Igreja intensifica acções de prevenção e combate ao tráfico humano
Hermínio José – Maputo, Moçambique
A Secretária-geral da CEMIRDE, Irmã Marinês Biasibetti, em entrevista ao Vatican News em Maputo, disse que o fenómeno do tráfico de pessoas continua sendo um tema preocupante para a Igreja em Moçambique.
Pobreza entre as causas do tráfico humano
Ainda de acordo com a Secretária-geral da CEMIRDE, esta Comissão Episcopal realizou no ano 2018 um pesquisa nas três províncias da região norte do país, nomeadamente, Niassa, Nampula e Cabo Delgado, aonde se constatou que a questão da pobreza, desigualdades sociais e crenças culturais, tem propiciado a vulnerabilidade ao tráfico humano.
Esforço articulado para combater o tráfico de pessoas
Questionada como acabar com esta chaga do tráfico de pessoas, a Irmã Marinês Biasibetti, da Comissão Episcopal para Migrantes, Refugiados e Deslocados, respondeu que é preciso unir esforços e oferecer condições dignas às pessoas, diminuindo assim a sua vulnerabilidade.
De referir que muitas crianças e jovens de Moçambique são vítimas de tráfico humano, sendo que o destino preferencial tem sido a África do Sul, sob proposta de terem melhores condições de vida.
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