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"Marcha pela justiça", nas ruas de Harare, Zimbabwe "Marcha pela justiça", nas ruas de Harare, Zimbabwe 

Zimbabwe. Igreja em apoio às vítimas de violações dos direitos humanos

"As vítimas vêm muitas vezes à igreja e aos nossos hospitais para buscar ajuda, e levamos estes casos à atenção do governo, para que sirvam como prova daquilo que está a acontecer", disse o padre Frederick Chiromba, Secretário Geral da Conferência Episcopal do Zimbábue.

Cidade do Vaticano

Na verdade, mjultiplicam-se de dia-a-dia no País os relatos de violações dos direitos humanos e de brutalidades cometidas pelas forças da lei e ordem contra os manifestantes que protestam pelo aumento do preço do combustível, decidido pelo governo.

Recolher informações sobre violações dos direitos humanos

Segundo o padre Chiromba, algumas organizações não-governamentais pediram para visitar as clínicas administradas pela Igreja, enquanto a Comissão Episcopal da "Justiça e Paz" está recolhendo informações sobre os abusos dos direitos humanos e sobre a violência.

“Mão pesada” contra os manifestantes

Os Bispos, embora denunciem a "mão pesada" do governo, disseram que querem promover o diálogo entre as partes para superar a crise, como surgiu da reunião realizada por uma delegação da Conferência Episcopal com o vice-presidente do Zimbábue, Constatine Chiwenga.

Promessas pré-eleitorais não cumpridas

No Zimbabwe, o desemprego está acima dos 80%. Muitos cidadãos acusam o presidente Emmerson Mnangagwa de não cumprir as promessas pré-eleitorais de melhorar a economia depois que Robert Mugabe, que estava no poder desde 1980, foi forçado a renunciar após uma decisão militar, em novembro de 2017. (LM - Agência Fides).

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02 fevereiro 2019, 11:43