Angola celebra o Dia da Paz, “segundo maior ganho do País depois da independência”
Anastácio Sasembele – Luanda, Angola
O arcebispo de Malanje, Dom Benedito Roberto, é um de muitos angolanos que considera a paz o segundo maior ganho do país, depois da independência (11 de Novembro de 1975), razão pela qual, deve ser conservada para que todos os angolanos, independentemente do pensamento e das cores partidárias, possam viver em Angola em harmonia, acrescentou o prelado.
Em dezassete anos de paz, Angola ainda se debate com vários problemas. Mais de um terço da população vive na linha da pobreza, segundo o Censo Geral de 2014.
Jovens são os mais afectados
A taxa de desemprego é alta, rondando aos 20% em 2015, e os jovens são os mais afectados. Além disso, apenas 35% dos angolanos têm acesso ao fornecimento de energia eléctrica.
A Madre Emiliana Mbundu, cidadã nacional, avançou outros aspectos que na sua visão ferem o sentido da paz e da reconciliação entre os angolanos.
Saltos significativos rumo ao progresso
Depois do 4 de Abril de 2002, Angola deu saltos significativos em direcção ao progresso. O que se construiu ou se reabilitou ao longo deste período contribuiu para que milhões de angolanos, pudessem viver melhor, embora haja muito por se fazer destacou por sua vez o governador da província do Moxico Gonçalves Muandumba;
A guerra em Angola começou num contexto político de divisionismo no mundo e com dois blocos, liderados pelos Estados Unidos da América e pela antiga União Soviética, a mesma acabou com a morte, em combate, do líder da UNITA, Jonas Savimbi, a 22 de Fevereiro de 2002, e a 4 de Abril do mesmo ano, assinou-se em Luanda o Memorando de Entendimento Complementar ao Protocolo de Lusaka, entre o Governo angolano e a UNITA.
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