“O Mundo está solidário com Moçambique”
Domingos Pinto – Lisboa
“O mundo está solidário com Moçambique, uma solidariedade expressa de formas diferentes. Por exemplo, o Santo Padre orou pelas vítimas em Moçambique, pelas pessoas que estão agora em sofrimento, pelas famílias que perderam os seus entes queridos, perderam os seus haveres, e isto é a solidariedade que se espera”.
É desta forma que Joaquim Casimiro Simeão Bule, embaixador de Moçambique em Portugal, destaca ao portal da Santa Sé a ajuda que tem sido dada a Moçambique na sequência da tragédia causada pelo ciclone Idai que atingiu o centro do país, sobretudo a cidade e região da Beira onde perderam a vida mais de meio milhar de pessoas.
Desastre humanitário e ambiental
“Um autêntico desastre, não só ambiental, mas também do ponto de vista humanitário”, refere o diplomata que descreve uma realidade preocupante, nomeadamente a falta de bens de primeira necessidade, medicamentos,, e a destruição de infraestruturas como escolas, hospitais e vias públicas, entre outras perdas do país.
Solidariedade de Portugal e entidades públicas e privadas
Joaquim Bule sublinha neste contexto a ajuda de Portugal, um país que “desde a 1ª hora expressou a sua solidariedade a Moçambique”, um apoio que contou com a coordenação da embaixada moçambicana em Lisboa que “canalizou” as ajudas dadas pelo governo português e pelas entidades publicas e privadas da sociedade civil, e ainda confissões religiosas.
“Uma solidariedade inquestionável por parte da igreja”, diz Joaquim Bule que lança já um olhar para a visita que o Papa vai fazer a Moçambique no início de setembro deste ano.
Visita “histórica” do Papa Francisco a Moçambique
Uma “visita histórica”, diz o diplomata que vê nesta iniciativa de Francisco “mais uma oportunidade para o reforço da fé do povo moçambicano”.
Cerca 13 mil integram diáspora moçambicana em Portugal
Ainda à VATICAN NEWS, Joaquim Bule lembra os cerca de 13 mil compatriotas que integram a diáspora moçambicana em Portugal, “com caraterísticas muito próprias” e onde “não há conflitos com a lei”, mas deixa um desafio: “Têm de se qualificar para poder aceder aos empregos”, para melhorarem a sua vida em Portugal.
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