São Tomé e Príncipe. Padre Muhongo ressalta importância da família para as vocações
Melba De Ceita – Rádio Jubilar, São Tomé e Príncipe
A tal declaração foi feita durante a sua homília na missa do IV domingo depois da Páscoa, Domingo do Bom Pastor e também dia em que a Igreja celebra o Dia Mundial de Oração pelas vocações.
O Padre Nicolau Muhongo garantiu que a família condiciona a vocação em São Tomé e Príncipe, acrescentando também outros factores que contribuem para esta situação. Como tem se dito em São Tomé e Príncipe as vocações são condicionadas, sobretudo as vocações sacerdotais, consagradas e religiosas, e podemos falar das vacações matrimonial e familiar.
Vocação à vida religiosa e estabilidade económica
Por um lado os familiares querem que os filhos façam a formação que garante a estabilidade económica na família formando os filhos em petróleo, economia e gestão financeira e quando dizem aos pais que querem ser Padres fica uma pergunta no ar “E nós, investimos na tua formação para isso? Esta é a razão económica”, enfatizou o Padre Nicolau.
Instabilidade da vida familiar
Outra razão é de vida moral: encontramos poucas famílias que vivem o matrimónio como tal, filhos de diferentes irmãos e mães e põe em causa a vocação familiar. Temos também a própria devoção ou a própria vida consagrada em que os sacerdotes não são encarados como homens que vieram de uma família que doaram a Cristo para consagrar-se, pensam que sacerdotes é alguém que tem forças extraordinárias que desceu do Céu, então esses nasceram mesmo para ser Padre, não se percebe que é questão do chamamento, e que qualquer um pode ser chamado.
O responsável dos Missionários Claretianos em São Tomé e Príncipe, Padre Francisco de Brito, conta-nos a história que têm passado com os candidatos que manifestaram interesse pela sua Congregação dizendo que há pais que inventam razões para que os filhos não vão ao Seminário.
Jultimamente resposta tem sido positiva
Prosseguindo com a entrevista o Padre Nicolau Muhongo assegura que isto não é o motivo de perder esperança e acredita que São Tomé e Príncipe nos próximos anos terá muitos Sacerdotes, que ultimamente a resposta tem sido positiva com o surgimento de muitos nativos e é uma esperança para nós.
No seu apelo o Padre Nicolau Muhongo, pede a oração para os Sacerdotes, Bispos, Pastores, Consagrados e Consagradas para que a exemplo de Cristo Bom Pastor sintam o cheiro das suas ovelhas para cuidar delas.
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