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Sílvia Lutucuta, Ministra Angolana da Saúde Sílvia Lutucuta, Ministra Angolana da Saúde 

Angola. Autoridades reforçam prevenção e controlo face ao surto de Ébola na RDC

Em Angola as autoridades sanitárias garantem prontidão face ao Ébola que atinge a vizinha República Democrática do Congo (RDC). Angola partilha uma vasta fronteira com a RDC, daí a preocupação das autoridades com a propagação da doença altamente letal e que já vitimou milhares de pessoas desde que ressurgiu em 2018.

Anastácio Sasembele – Luanda, Angola

Angola, com uma extensão territorial de 1.246.700 quilómetros quadrados, partilha 2.511 km de fronteira com a República Democrática do Congo (RDC). Este facto leva a que as autoridades angolanas reforcem as medidas preventivas e de controlo sanitário nos principais postos fronteiriços com a RDC, País afectado por esta doença altamente letal e que já vitimou milhares de pessoas desde que ressurgiu em 2018.

País preparado em caso de eventual emergência sanitária

A ministra angolana da saúde Sílvia Lutucuta disse que o surto que atinge o país vizinho é o terceiro, nos últimos anos, pelo que as autoridades sanitárias angolanas há muito que se preparam para fazer face a uma eventual situação de emergência sanitária.

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Um segundo caso de Ébola foi confirmado terça-feira, 30 de Julho, em Goma, capital da província do Kivu-Norte (Leste da República Democrática do Congo), estando o paciente a ser assistido no Centro de Tratamento de Nyirangongo.

Formação em matéria de controlo e prevenção nas fronteiras

Tendo em atenção o intenso movimento de pessoas em ambos os lados da fronteira com a RDC, as autoridades sanitárias em Angola acompanham o processo com alguma atenção frizou a governante, tendo recordado terem sido realizadas, em 2018, acções de formação em matéria de controlo sanitário e prevenção do ébola dirigida aos efectivos destacados nos principais postos fronteiriços com a RDC, em parceria com o Ministério angolano do Interior.

A epidemia já provocou 1. 676 mortos na RDC, país que regista 12 novos casos por dia. Este surto, o segundo mais mortífero na história, é apenas ultrapassado pela epidemia que entre 2014 e 2016 atingiu a África Ocidental e que matou mais de 11.300 pessoas.

Risco da epidemia continuar a alastrar-se é alto

A avaliação da Organização Mundial da Saúde indica que o risco da epidemia continuar a espalhar-se na RDC e na região “permanece muito alto”, mas o de se expandir para fora daquela região ainda é baixo.

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01 agosto 2019, 11:06