Angola. Prática de feitiçaria preocupa Bispo de Lwena D. Jesus Tirso Blanco
Anastácio Sasembele – Luanda, Angola
As vítimas são submetidas a supostos “julgamentos sumários” para determinar se são ou não feiticeiros, são torturados e humilhados violando a legislação vigente no país.
D. Jesus Tirso Blanco disse que os acusados devem pagar aos “adivinhos” multas pesadas e a população das aldeias afectadas em alguns casos é obrigada a contribuir com valor monetário para que os supostos “julgamentos” aconteçam.
Pôr fim a práticas que estão a dividir as famílias
O bispo do Lwena lamenta o facto e chama a atenção das autoridades legalmente constituídas para que ponham um fim a estas práticas que estão a dividir famílias em algumas aldeias do Moxico, a maior província de Angola.
Campanhas de sensibilização acerca das consequências
D. Tirso diz ser necessário reforçar junto das administrações municipais, curandeiros ou adivinhos e as comunidades em geral, campanhas de sensibilização acerca das consequências das acusações de feiticismo, assim como explicar o procedimento em situações de doenças.
Melhorar níveis de educação e saneamento do meio
Instou igualmente as autoridades governamentais a melhorem os níveis de educação, saneamento básico do meio, tais como o uso de água potável, latrinas, higiene corporal, alimentação adequada, entre outras medidas, por forma, a minimizar a crise entre as comunidades afectadas pela mentalidade feiticista que ainda paira, fundamentalmente nas zonas onde efectuou visitas pastorais.
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