Fazemos com que cada povo possa viver a sua própria identidade - Irmã Joaninha H. Madeira
Dulce Araújo - Cidade do Vatica
Uma das novidades do Sínodo dos Bispos para a Região Panamazónica que está para se concluir no Vaticano, é a grande quantidade de iniciativas paralelas que estão a ser levadas a cabo em Roma. Uma delas foi a Via Sacra de sábado, 19 de manhã nas proximidades do Vaticano. No final conversamos com a irmã Joaninha Honório Madeira. Brasileira, afro-índia, ela pertence à Congregação da Imaculada Conceição. Trabalhou durante 10 anos em missão na Amazónia. Nos últimos cinco anos passou a fazer parte da chamada “Equipa Missionária Itinerante” e há três que está na fronteira entre o Brasil, o Peru e a Bolívia. Ela veio a Roma por ocasião do Sínodo e tem estado a animar as actividades paralelas encabeçadas pelo Movimento “Amazónia Casa Comum”.
Primeira evangelização e escassez de sacerdotes na Amazónia
Uma das questões muito evidenciadas pelos meios de comunicação em relação ao Sínodo dos Bispos para a Região Pan-amazónica é a tão decantada necessidade de padres nessa região. Muitos vêm como solução para isso a ordenação de homens casados para que as populações indígenas possam ter acesso aos sacramentos. Mas alguns bispos consideram que mais do que isso, é da primeira evangelização que muitas zonas da Amazónia precisam.
A respeito desta questão toda, a Irmã Joaninha deu o seu parecer, mas falou-nos também de outros problemas dos índios e da sua identidade de afro-índia, assim como do desejo de conhecer a África.
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