Moçambique. Conferência Episcopal repudia notícias falsas contra Bispo de Pemba
Hermínio José – Maputo, Moçambique
Segundo o “Público” (órgão de informação privado moçambicano), o trabalho pastoral do Bispo de Pemba “contraria a ordem social” e põe em causa a segurança do Estado moçambicano e que isto “irá obrigar a tomada de medidas severas”, entre elas uma eventual expulsão do país, lê-se no jornal em apreço, edição de 3 de novembro.
Igreja católica é pela paz
Entretanto, a Conferência Episcopal de Moçambique afirma que o compromisso e o desejo dos Bispos Católicos é que a paz, a reconciliação e a esperança reinem no país, como afirmou o Papa Francisco no discurso às Autoridades, ao Corpo Diplomático e à Sociedade civil, à margem da sua visita apostólica a Moçambique, em Setembro findo.
Os Bispos Católicos de Moçambique na sua nota afirmam e passamos a citar: “convidamos aos conhecidos proprietários do semanário e aqueles que traçam a sua linha editorial a serem promotores da verdade e da paz e a não defender interesses obscuros e prejudiciais ao país”.
Repúdios às notícias falsas do semanário
Em relação a esta notícia publicada no semanário “ O Público”, de vários segmentos do país chegam mensagens de repúdio às falsas e tendenciosas notícias que põem em causa o Bispo de Pemba, na província de Cabo Delgado, a norte do país.
“ O Jornal O Público” que está a circular nos últimos dias, traz notíciais repletas de mentiras e invenções contra a nossa Igreja de Pemba e nosso Bispo. Sabemos da luta do Dom Luiz Lisboa para o bem da igreja local e da província de Cabo Delgado. Sabemos e testemunhamos a sua incansável missão de ver a diocese toda atendida por missionários e missionárias de diferentes cantos do mundo. Testemunhamos seu espírito de obreiro da paz”, lê-se na conta Facebook do Pe. Fonseca, membro do Clero diocesano de Pemba.
Dom Lisboa, Bispo que não se cala perante o sofrimento do Povo
De referir que o Bispo de Pemba, Dom Luiz Lisboa, em prol do seu trabalho pastoral, não se tem calado face às sevicias e sofrimento por que as comunidades de Cabo Delgado passam desde outubro de 2017, quando eclodiram ataques cujos perpetradores não têm rosto, mas até hoje semeam dor, destruição e luto em várias famílias.
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