Angola. Catecismo da Igreja Católica já disponível em língua Umbundo
Anastácio Sasembele – Luanda, Angola
O autor da obra traduzida, D. Francisco Viti, refere que o Catecismo da Igreja Católica é uma mensagem interpretada pela Santa Igreja e oferecida aos homens de boa vontade.
“É uma exposição da fé católica e da doutrina da Igreja. Os membros da Igreja consideram o seu catecismo como fiel e iluminado pela Sagrada Escritura, pela Tradição apostólica e pelo Magistério da Igreja”, acrescentou o prelado.
Texto de referência, seguro e autêntico
Trata-se de um texto de referência, seguro e autêntico, para o ensino da doutrina católica, com o qual pode-se conhecer o que a Igreja professa e celebra, vive e reza em seu quotidiano, por isso resolveu traduzir para a língua nacional Umbundu, língua com mais falantes no país, fundamentalmente na região centro-sul e em muitos meios urbanos.
Expostos em língua local elementos essenciais da fé cristã
A obra foi organizada de maneira a expor em língua local os elementos fundamentais e essenciais da fé cristã. Neste livro encontram-se orientações para o católico comprometido com sua fé. É também oferecido a todo o homem que deseja perguntar à Igreja e conhecer o que a Igreja crê.
“A tradução foi muito difícil porque implicava terminologia filosófica, teológica, científica até o problema da Bioética”, disse D. Francisco Viti, que contou com a contribuição de amigos.
D. Francisco Viti nasceu em Misasa – Evanga, Província de Benguela, a 15 de Agosto de 1933. Fez os seus estudos no Seminário Menor do Quipeio – também conhecido por Seminário Menor da Caála – e no Seminário Maior de Cristo Rei no Huambo os cursos de Filosofia e de Teologia. Foi ordenado sacerdote a 14 de Julho de 1963 na Catedral do Huambo.
Depois de algum tempo de actividade pastoral, o Pe. Francisco Viti partiu para Roma e licenciou-se em Filosofia na Pontifica Universidade Gregoriana.
Em seguida matriculou-se no Instituto Católico de Paris, onde se licenciou em Teologia, em especialização em Pastoral Catequética. Regressou a Angola em 1974 e foi nomeado Reitor do Seminário Maior Interdiocesano do Huambo e no ano seguinte, a 10 de Agosto de 1975, foi eleito bispo da nova Diocese de Menongue. Foi sagrado Bispo aos 28 de Setembro de 1975, no Huambo.
Depois de onze anos na Diocese de Menongue foi nomeado Arcebispo do Huambo no dia 20 de Setembro de 1986. No domingo das Missões, 19 de Outubro de 1986, tomou posse o segundo Arcebispo do Huambo, na Sé Catedral. Dom Francisco Viti, serviu a Igreja do Huambo durante 17 anos.
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