Angola. Catequistas renovam compromisso para mais um novo ano de catequese no País
Anastácio Sasembele – Luanda, Angola
“A vocação de catequista, a sua existência na Igreja, é um dom do qual há que dar graças a Deus. Juntamente com este louvor é preciso discernir que tipo de catequistas a Igreja precisa, hoje, para realizar a sua tarefa de evangelização, nesta situação histórica concreta”. Foi neste espirito que catequistas de diferentes dioceses de Angola renovaram neste domingo 09/02 os seus compromissos para o novo ano catequético 2020.
A exemplo das restantes dioceses do País, em Viana os catequistas da paróquia de Santa Madalena foram desafiados a ensinar o que vivem.
“A vida da igreja passa pela catequese, o catequista surge, então, como alguém chamado por Deus, vocacionado; que acredita no Senhor, com uma fé profunda; e consciente do seu ser Igreja, com uma clara identidade eclesial. Missão do catequista, mais do que passar as regras e a doutrina, é promover entre a Pessoa de Jesus e o catequizando um encontro pessoal”, disse o missionário Dominicus Decawaio, na missa de abertura do novo ano catequético.
“O catequista participa e prolonga a missão de Jesus como Mestre, pois realiza o mandato do Senhor: ‘Ide e fazei discípulos’ (Mt 28,19). Assim, Jesus Cristo, no seu seguimento e imitação, constitui para o catequista o modelo determinante de toda a sua missão”, referiu o sacerdote.
A catequista Ângela Domingos Sebastião disse que as condições estão prontas para mais um desafio;
“O catequista deve estar enraizado na forma de ensinar de Jesus Cristo que é cativante e atractiva, pelo que deve viver alimentado continuamente do Mistério Pascal de Jesus Cristo, que é o conteúdo fundamental do Evangelho e o núcleo do testemunho da fé Apostólica”, acrescentou a anunciadora da palavra de Deus.
Na arquidiocese de Luanda a abertura do novo ano catequético foi marcada com uma caminhada missionária, palestra sobre a juventude e a fé testemunhada, tema para o terceiro ano do triénio da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), e a adoração ao Santíssimo.
“Ser catequista, não é apenas trabalhar como tal, é uma vocação que compromete a vida no encontro com Cristo através das palavras, do estilo de vida e do testemunho (… )”, sublinharam alguns catequistas da arquidiocese de Luanda.
Em muitas realidades do País os catequistas estão em lugares onde não há sacerdotes nem missionários, na linha da frente desbravam o terreno no seio da população inculta de fé.
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