Angola. Direitos da criança marcam Dia internacional da Não Violência nas Escolas
Anastácio Sasembele – Luanda, Angola
Em Angola a problemática de crianças acusadas de feitiçaria, o bullying, a violência doméstica e a violência no namoro, as ofensas à integridade física, bem como os conteúdos que passam pelos diferentes órgãos de comunicação social, foram alguns temas refletidos pela sociedade angolana, nesta data que serviu para lembrar que há situações que “não correm bem” com os jovens e as crianças que vão à escola.
“Há muitas situações registadas nas escolas que tem de ser relembrado, não só à comunidade escolar, mas a toda sociedade porque deve suscitar de todos, enquanto cidadãos, alguma preocupação”, defendeu Elisa Gourgel, Vice - directora do Instituto Nacional da Criança (INAC).
O Instituto Nacional da Criança, uma instituição pública que tem por missão em geral, garantir a nível nacional a execução das políticas do Governo, no domínio da advocacia, investigação e protecção social da Criança, reprovou igualmente a forma como questões ligadas a criança são muitas vezes tratadas em alguns órgãos de comunicação social.
Paulo Kalessi, Director-geral do INAC reprovou a exposição abusiva da imagem de crianças em situação de vulnerabilidade e defendeu maior divulgação de assuntos sobre a criança nos noticiários e outros espaços a nível da comunicação social.
Em todo o mundo, cerca de 150 milhões de estudantes entre 13 e 15 anos de idade já foram vítimas de violência por parte de seus colegas e professores. Episódios de agressão aconteceram dentro e fora do ambiente escolar. É o que revela um relatório divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
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