Praia - Piedade popular no centro de conferências quaresmais

Dulce Araújo - Cidade do Vaticano

As conferencias que têm lugar todas as quintas-feiras no Salão Paroquial, iniciaram no dia 27 de Fevereiro com o tema “Piedade, dom do Espírito Santo”. A oradora foi a catequista e jornalista, Nita Santos. Os próximos temas serão “Piedade e espiritualidade popular”, a cargo do P. Isaías Gonçalves; “Manifestações da piedade popular em Cabo Verde” a ser desenvolvido pelo professor universitário, José Maria Semedo; “Evangelizar a partir da piedade popular” pelo escritor Eutrópio Lima da Cruz; “Missa, lugar de vivência da piedade”, pelo Padre João Austo Martins; “o encontro pessoal e comunitário com Jesus, fonte de piedade”, tema que encerrará o ciclo e que terá como orador o Cardeal Dom Arlindo Furtado, Bispo da Diocese de Santiago.

Preparar-se para a Páscoa 

O objectivo deste ciclo de conferências é levar os fiéis a melhor se prepararem para o mistério pascal, fulcro da fé cristã – disse o pároco de Nossa Senhora da Graça, P. António Ferreira em declarações à agencia Inforpress, citada pelo jornal independente, “A Nação”.  Para este ano, tendo em conta o lema da Diocese: “Evangelizar a Cultura a Partir da Piedade Popular”, a Comissão Organizadora das conferencias quaresmais escolheu como tema geral :“Vivência Consciente da Piedade Popular: Caminho para o Encontro com Jesus”, sublinhou o padre António Ferreira. Para ele, a piedade é a maneira como a pessoa se relaciona, manifesta o seu amor e responde à sua “vocação como cristã”.

Conclusão a cargo do Cardeal D. Aralindo

A conferencia do Cardeal Dom Arlindo Furtado que encerra, como já é hábito, o ciclo de reflexões, será um resumo das cinco precedentes e vai – disse o Padre António Ferreira – “dar-nos orientações  concretas com que iremos trabalhar durante mais um ano”.

A Igreja paroquial de Nossa Senhora da Graça, que se encontra no centro da capital cabo-verdiana, é a Igreja pro-catedral da Diocese de Santiago, assim chamada, porque na realidade a Catedral, da qual só já restam ruínas, encontra-se na Cidade Velha, berço da Nação cabo-verdiana, e remonta a meados do século XVI.