Angola. Bispos da CEAST apelam à nova vida que emerge da ressurreição ante o Covid-19
Anastácio Sasembele – Luanda, Angola
Apesar das restrições impostas pelo novo Coronavirus a celebração da Páscoa do Senhor foi para os cristãos em Angola fonte de alegria, optimismo e de esperança, abrindo perspectivas novas à vida, com novas forças para trabalhar pela construção de um mundo, em que o homem viva liberto não só do pecado, mas de todas as outras opressões.
Os bispos da CEAST nas suas homilias do domingo da ressurreição fizeram ouvir apelos para a nova vida que emerge da ressurreição ante a pandemia do Covid-19.
Em Luanda o Arcebispo D. Filomeno do Nascimento Vieira Dias disse que a ressurreição não pode ser separada da missão: “Não há ressurreição se não somos missionários”, conclui D. Filomeno na sua mensagem dirigida aos fiéis em isolamento social.
E na arquidiocese de Malanje, D. Benedito Roberto destacou na sua homilia do domingo de Páscoa a oração para os governantes e cientistas para que encontrem soluções do Covid-19 em favor das pessoas. O prelado pediu igualmente orações para os profissionais que se encontram na linha de frente no combate à pandemia, como são os agentes de defesa e segurança e os profissionais de saúde.
“A esperança em Deus não engana”, disse por seu turno o arcebispo do Lubango na celebração da Páscoa do Senhor. D. Gabriel Mbilingi acrescentou que a esperança cristã nunca desilude, “quem espera no Senhor será sempre atendido”.
Da diocese do Dundo, veio a mensagem de D. Estanislau Marques Chindecasse, “Cristo ressuscitou verdadeiramente aleluia”, referindo-se ao novo Coronavirus o pastor da diocese “diamantífera” apelou aos fiéis a olharem com responsabilidade para os feitos e as causas do Covid-19.
E o bispo da diocese de Ondjiva, D. Pio Hipunyati, referiu que apesar do Covid-19 ter colocado em prova a própria fé e o sistema mundial de saúde, Deus não abandona os seus filhos.
Já na diocese de Benguela, a Páscoa do Senhor ficou marcada com o convite do bispo diocesano aos fiéis para que vivam como verdadeiros ressuscitados. D. António Francisco Jaca disse ser necessário esforço para que a ressurreição seja vivida de forma plena.
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