“Dia da África”: silenciar as armas no Continente em tempo do Covid-19
Cidade do Vaticano
A maior parte destes eventos vão ter lugar online, devido à pandemia do Covid-19. Por exemplo: às 15 horas desta segunda-feira, horário da África Oriental, foi programada uma conferência virtual (webinar), intitulada "Silenciar as armas", organizada pelo Departamento para a Paz e Segurança da União Africana (UA). Os Organizadores disseram que querem sensibilizar e suscitar o interesse dos cidadãos africanos na estreita ligação entre desenvolvimento e paz.
Conscientização sobre armas e aquilo que leva a recorrer às armas
A UA também sublinha que não se trata apenas de armas, mas daquilo que leva as pessoas a recorrerem às armas de fogo: é esta a questão fundamental sobre a qual a União Africana convida a reflectir e a encorajar programas de conscientização tanto a nível nacional como regional.
Concerto de solidariedade no “Dia da África”
Além disso, como parte das celebrações deste ano, a Comissão da União Africana (Cua) organizou um concerto para angariação de fundos. O evento com duração de duas horas contarrá com a participação de alguns dos grandes nomes da música africana. O concerto de música virtual está programado para hoje, das 18 às 20.00, horário da África Oriental, e será transmitido no canal da MTVBase no YouTube.
Reconhecendo o poder da música e o papel crucial que os artistas africanos desempenham na luta contra o Coronavírus no Continente, o festival de música promoverá junto dos apoiantes uma recolha em benefício do Fundo de Resposta ao Covid-19 da União Africana. O objetivo da UA é também de envolver os jovens africanos, sobretudo os jovens músicos, para unir as forças e trabalhar lado a lado com os governos na luta contra a pandemia.
O que é o “Dia da África”?
O "Dia da África" celebra-se todos os anos a 25 de maio, para comemorar a fundação da Organização da Unidade Africana (OUA), criada a 25 de maio de 1963 em Addis Abeba, na Etiópia. A OUA é a precursora da União Africana (UA). O dia é observado como feriado nacional oficial em Gana, Gâmbia, Guiné, Namíbia, Zâmbia, Mali, Mauritânia, Lesoto e Zimbábue. Este ano decorre, portanto, o 57º aniversário da fundação. Para além de celebrar a descolonização da África, a iniciativa é também uma ocasião para reflectir sobre como os Países africanos podem consolidar a paz e a democracia no Continente. A África está, de facto, a enfrentar uma miríade de desafios assustadores e em busca de soluções.
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