Moçambique: A CEM considera plausível a decisão por um desconfinamento gradual
Hermínio José – Maputo, Moçambique
Segundo o porta-voz dos Bispos de Moçambique, o Bispo da diocese de Chimoio D. João Carlos Hatoa Nunes, volvidos quatro meses de confinamento devido à COVID-19, o País precisa se reerguer antes colapse.
D. João Carlos afirma que face ao desconfinamento que o País poderá conhecer com o fim do actual estado de emergência, é preciso que todos colaborem para que a reabertura de vários sectores não contribua para a explosão de casos da COVID-19, pelo que a prevenção a esta pandemia é o dever de todos.
Governo prepara-se para o período pós- estado de emergência
Recorde-se que o Conselho de Ministros, reunido em Maputo, na sua 26ª sessão ordinária, nesta terça-feira (21) equacionou o período pós-estado de emergência, cuja última fase termina na próxima semana (sexta-feira, 31 de julho), em todo o País.
Casos positivos ao Covid-19 continuam a subir
Segundo o Executivo, nos próximos dias, serão conhecidos os requisitos necessários para a reabertura das igrejas, casas de pasto e actividades desportivas. Pese embora, os casos positivos da COVID-19 estejam a subir de forma galopante em Moçambique.
De acordo com o porta-voz do Conselho de Ministros, Filimão Suaze, que falava durante a habitual conferência de imprensa que sucede as sessões do órgão, as directizes serão enviadas em breve às direcções de cada sector.
Observância ao protocolo de prevenção da COVID-19
“O que vai suceder nos próximos dias é que os pelouros de tutela dessas áreas vão proceder ao envio, formalmente, às direcções das equipas desportivas, as casas de pasto, assim como as igrejas, aquilo que é um conjunto de requisitos que devem ser cumpridos, até, para que nos possamos preparar para a próxima fase, que não sabemos qual é que será, em termos da decisão que vai ser tomada pelo Presidente da República, como quem diz, estamos a nos preparar para que a quando da tomada dessa decisão possamos estar em altura de poder dizer quem é que está em condições de abrir as suas actividades e quem é que não estará”, explicou o porta-voz.
De referir que Moçambique conta neste momento com mais de 1.500 casos positivos para o novo Coronavírus, e 11 mortos devido a esta doença que afecta todo o mundo.
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