Gabão. Abertura da Porta Santa nas Catedrais vai assinalar retoma das Missas com os fiéis
Cidade do Vaticano
«Depois de um encerramento tão longo por uma causa justa - escrevem os bispos – é oportuno reabrir as igrejas com um rito especial, precedido por um momento de jejum, oração e esmola», para «implorar a misericórdia de Deus para a nossa nação e todos os seus habitantes". No comunicado, os prelados dão graças a Deus “por ter poupado o País da alta taxa de mortalidade de outras nações, pela quais e com as quais continuamos a rezar”.
No Gabão, de facto, a Covid-19 registou, sim, mais de 8 mil casos positivos, mas neste momento os mortos não passaram dos 54. “Devemos aprender a conviver com as doenças - acrescenta a CEG - especialmente com o coronavírus, e exortamos aos que estão no poder a agir para o bem comum”.
Reconhecendo, em seguida, "a grande paciência e perseverança" dos sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas, consagrados e fiéis leigos, demonstradas no desafio contra a pandemia, os bispos convidam "o povo de Deus no Gabão a permanecer fiel, firme e constante" : «Não vos deixeis roubar a esperança que recebestes ao escutar o Evangelho proclamado por cada criatura da terra», lê-se no comunicado.
Ao mesmo tempo, a CEG esclarece que “a reabertura das igrejas não será um acto de 'magia' que vai resolver todos os problemas que existiam antes da emergência sanitária e que agora até aumentaram, como os relacionados com o desemprego, a saúde, a educação, a segurança e a pobreza". Daí o apelo a “reforçar os actos de caridade e as experiências de solidariedade”, indo além da simples “assistência”, para antes iniciar “um processo de conversão radical, na busca constante da vontade de Deus”.
Um outro apelo é dirigido aos fiéis para que não se deixem "enganar por quaisquer tipos de doutrinas diferentes ou estrangeiras que corrompem os hábitos e as estruturas nacionais": "Rejeitai aquilo que é contrário à nossa fé - recomendam os prelados - especialmente o adultério, o incesto, o aborto, a pedofilia, a corrupção, a feitiçaria e os crimes rituais”.
Finalmente, olhando para o mês de outubro, dedicado às missões e ao Rosário, os bispos convidam todos os fiéis a recitar a oração mariana por excelência "todos os dias, sozinhos, em família ou na comunidade". “Peçamos à Virgem Maria – lê-se no fim do comunicado – que interceda por nós, para que o nosso País seja livre do mal e todos os seus filhos vivam em paz, segundo a vontade de Deus”.
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