Zimbabwe. Bispos: Missas presenciais obrigatórias, salvo causas de força maior
Cidade do Vaticano
Na sua directiva, os Bispos da ZCBC sublinham que “a presença física é mais gratificante que a participação virtual via live-streaming”.
No Zimbabwe, as Missas com a participação dos fiéis, foram retomadas no passado mês de junho depois do abrandamento das restrições impostas no passado mês de março pelo Presidente Emmerson Mnangagwa, devido à pandemia da Covid19. No passado mês de setembro o número de fiéis admitidos na participação às celebrações litúrgicas foi aumentado de 50 para 100 pessoas, sempre no respeito das normas de prevenção à Covid-19.
No comunicado intitulado “a alegria de estar juntos para as celebrações públicas, os bispos zimbabweanos chamam a atenção dos fiéis para as linhas de orientação emanadas no mês de junho. Permanece, pois, em vigor a obrigação de receber a comunhão nas mãos e não directamente na boca, e a suspensão da saudação de paz.
Onde não existam as condições para garantir o respeito do distanciamento social, as celebrações se devem realizar ao ar livre. São permitidas as confirmações, ordenações, baptismos, casamentos e funerais e outros encontros, sempre no cumprimento rigoroso das normas contra o contágio, enquanto que permanecem suspensos os encontros a nível diocesano e nacional.
A nota lembra que o vírus "ainda é uma ameaça" no País e que é, portanto, seguir escrupulosamente as diretrizes do Ministério da Saúde sobre a higiene das mãos, o uso das máscaras e o distanciamento físico. Finalmente, os bispos exprimem a sua gratidão a Deus pelo impacto limitado da pandemia no Zimbabwe (pouco mais de 8 mil casos registados, com 230 mortos numa população de quase 14 milhões de habitantes), e asseguram as suas orações pelas vítimas.
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