Angola - CEAST apela a coragem e fé perante dificuldades
Anastácio Sasembele - Luanda
No dia 25 de Dezembro, festa de natal os apelos giraram em torno da necessidade desta festa não poder ser apenas uma história de pequenas luzes, de compras, músicas ou de presentes.
Em Angola a semelhança de outras partes do mundo, a festa do nascimento do menino Deus contínua, num contexto atípico, marcado pela pandemia da Covid – 19.
Neste domingo (27/12), festa da Sagrada Família de Nazaré, os Bispos da CEAST apelaram a coragem e fé perante as aflições que ameaçam a estabilidade das famílias.
Na arquidiocese de Luanda, D. Filomeno do Nascimento Viera Dias enumerou as feridas que atingem as famílias nos dias de hoje e desejou fé e coragem para uma condição melhor.
E na Diocese do Sumbe, o bispo local D. Luzízila Kiala, disse que a debilidade das famílias fracassa o avanço da sociedade, neste contexto é preciso viver no perdão, na comunhão e no amor, referiu o prelado.
Já na diocese mais ao norte de Angola, D. Belmiro Chissengueti exortou as famílias à fidelidade. A confiança é fundamental no seio do casal, acrescentou o bispo de Cabinda.
A solenidade da Sagrada família de Nazaré foi igualmente vivida com fé e oração na diocese de Benguela, o bispo desta circunscrição eclesial propôs a família de Jesus como exemplo e modelo das comunidades familiares.
D. António Jaca falou da redescoberta dos valores de uma família cristã, do orgulho e da atenção aos idosos nas famílias.
Na diocese do Dundo. D. Estanislau Tchindecassi disse que não existe situação familiar que esteja excluída do novo caminho apresentado com o nascimento do messias.
O prelado denunciou também o tratamento que muitos idosos recebem dentro das suas famílias onde em muitos casos são acusados de feiticeiros, acusações estas que representam uma das principais causas de rotura nas famílias.
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