Angola rende homenagem a profissionais da saúde em tempo de Covid-19
Anastácio Sasembele – Luanda, Angola
Médicos angolanos admitem que a classe enfrenta inúmeras dificuldades na prestação dos serviços de saúde à população, em função do défice de materiais gastáveis, do rácio desproporcional entre profissionais e utentes, bem como o não acompanhamento rigoroso nas carreiras médicas.
Adriano Manuel, presidente do Sindicato dos Médicos angolanos, falou dos reais problemas da classe médica, sendo que alguns destes passam pela melhoria das condições do próprio local de trabalho e do médico.
E a ministra angolana da Saúde, Sílvia Lutucuta, enalteceu o sentido patriótico e o comprometimento dos médicos angolanos na prestação e humanização dos serviços de saúde.
Em mensagem em alusão ao Dia Nacional do Médico, a ministra destacou a forma como se dedicam, com visível orgulho e empenho, para aliviar o sofrimento dos pacientes e manter o bem-estar de toda a população, numa manifestação de amor ao próximo e patriotismo que as gerações vindouras seguramente não deixarão de apreciar, reconhecer e valorizar.
Sílvia Lutucuta deu ainda ênfase ao facto de a data ser assinalada numa altura em que a pandemia da Covid-19 está a afectar severamente as famílias, a economia e a sociedade em geral.
Adianta que o controlo da transmissão da Covid-19 só será efectivo com a participação activa, organizada e sustentada de todas as famílias, comunidades, sectores público, privado e sociedade civil para reduzir ao mínimo o risco de propagação da doença, contando para o efeito com aqueles que se encontram na linha da frente deste combate.
E para marcar a data, a bastonária da Ordem dos Médicos, Elisa Gaspar, fez um balanço das actividades realizadas com destaque para a homenagem prestada aos médicos que se destacaram no ano de 2020.
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