Angola. Início da quaresma em tempo de pandemia marcado por apelos à partilha e perdão
Anastácio Sasembele – Luanda, Angola
Fiéis católicos acorreram nesta quarta-feira (17/02) às suas comunidades paroquiais para a imposição das cinzas, em sinal de reconhecimento da fragilidade humana, um ritual litúrgico que dá inicio à caminhada quaresmal.
Caridade, jejum e oração são recomendações da Igreja para este momento forte, exortam os Bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST).
D. Emílio Sumbelelo, Bispo de Viana, encorajou os cristãos durante a celebração da Missa da Quarta-feira de Cinzas, a fortificarem a oração pessoal e comunitária neste período da Quaresma, sem deixar de parte a caridade.
E da diocese de Cabinda chegou-nos a mensagem de D. Belmiro Chissengueti, o pastor da Diocese mais ao norte do País, o qual afirmou que a Quaresma é o tempo propício para o cristão examinar as suas acções actuais e passadas, e lamentar profundamente pelos seus pecados.
E o Bispo da Diocese de Lwena, D. Jesus Tirso Blanco, convidou os cristãos a reconhecerem as suas fragilidades, libertando-se de todo o tipo de orgulho, durante este tempo da Quaresma. O prelado fez igualmente referência aos tempos de pandemia que o mundo vive, lembrando que a fragilidade humana deve levar as pessoas a terem em conta a presença de Deus nas suas vidas.
E uma série de actividades vão marcar a vivência quaresmal em várias comunidades da arquidiocese de Luanda, com realce para a semana da solidariedade nacional, a procissão do Cristo Jazente em tempo da Covid-19, a partilha da mensagem quaresmal do Papa Francisco e a tomada de posse dos membros do Tribunal eclesiástico, como nos confirma o Padre Fausto Rosado de Carvalho, Vigário para a pastoral em Luanda.
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