Angola. Contra fome e pandemia Bispo apela a “frente conjunta” no combate à pobreza
Anastácio Sasembele – Luanda, Angola
A pandemia de Covid-19 veio agudizar ainda mais a situação já difícil de muitas famílias que enfrentam a pobreza. Em Luanda, capital do País, por exemplo, cresce o número de crianças e adultos “pedintes” ou de famílias que têm no lixo a sua fonte de alimentação.
A pobreza aumenta cinco vezes mais em agregados com sete ou mais membros em Angola se comparado com famílias com uma ou duas pessoas, segundo o Relatório de Pobreza para Angola 2020.
O Relatório de Pobreza para Angola 2020: Inquérito sobre Despesas e Receitas (IDR - 2018/2019), particularmente sobre a Pobreza Monetária, elaborado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) angolano, aponta a composição do agregado como determinante da pobreza.
O arcebispo de Luanda e presidente da CEAST D. Filomeno do Nascimento Vieira Dias defende uma “frente conjunta” no combate à pobreza em Angola.
D. Filomeno fala sobre as acções da Igreja na assistência às populações que passam fome e mantém a posição manifestada em 2018 sobre o princípio da unidade na luta pela sobrevivência.
Para minimizar a fome entre as famílias a Arquidiocese de Luanda criou, a nível das paróquias, cozinhas comunitárias que servem diariamente refeições quentes para os necessitados e outras comunidades paroquiais continuam a fazer cestas básicas distribuídas, uma ou duas vezes por mês, e levadas aos carenciados, afirmou o arcebispo.
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