Angola. Diocese de Benguela encerra jubileu com a ordenação de 23 novos sacerdotes

Anastácio Sasembele – Luanda, Angola

O encerramento do Jubileu dos 50 anos da Diocese de Benguela foi marcado por conferências sobre a história da Diocese, plantações de árvores, e no domingo (20-06) aconteceu a Missa de encerramento e ordenação de 23 novos padres.

A presença marcante de D. José Cardeal Tolentino de Mendonça, que presidiu à Santa Missa foi uma injecção espiritual na acção missionária dos fiéis.

D. José foi portador de uma mensagem do Papa Francisco dirigida aos fiéis de Benguela. Na missiva o Santo Padre destaca a graça que a Diocese recebeu desde a sua criação no dia 6 de junho de 1970, e envia uma afectuosa e benevolente saudação, assim como encoraja os fiéis a nunca se abandonarem à tristeza.

Tendo vivido, enquanto criança, entre as cidades do Lobito e Baia – Farta, localidades que hoje fazem parte da Diocese de Benguela, D. José Cardeal Tolentino de Mendonça agradeceu o convite de D. António Francisco Jaca, Bispo de Benguela, para presidir à Eucaristia de enceramento do ano jubilar, afirmando que se sente fruto deste caminho jubilar.

Com a ordenação de 23 novos padres numa única cerimónia, a Diocese de Benguela, considerada como Eucarística, Missionária e Mariana, reforçou o seu “estatuto”, estando entre as Dioceses com mais sacerdotes a nível da África Austral.

Num gesto de enorme generosidade, D. Jaca ofereceu os 23 novos sacerdotes para as Dioceses mais carenciadas de missionários, como Lwena, Saurimo, Menongue, Viana, Luanda e Coimbra (em Portugal).

A Diocese de Benguela, que celebrou os 50 anos de Jubileu, foi criada a 6 de junho de 1970, por Sua Santidade o Papa Paulo VI, e teve como primeiro Bispo D. Armando Amaral dos Santos, tendo-se seguido D. Óscar Braga e D. Eugénio Dal Corso.