Togo. O empenho dos Bispos pelo diálogo ecuménico e inter-religioso no País
Cidade do Vaticano
Na entrevista, Dom Célestin-Marie Gaoua sublinhou a importância de um diálogo constante dos cristãos togoleses, tanto com os muçulmanos como com os protestantes que vivem no País. Um diálogo que, explicou o prelado, se articula em numerosas iniciativas culturais no território, também destinadas à descoberta de talentos, e em gestos de grande significado, como a visita que a CET realizou, em maio deste ano, à sede da União Muçulmana Nacional, por ocasião do Ramadão.
Além disso, é também digno de nota o apoio dos Bispos a todas aquelas actividades inter-religiosas em prol da coesão social: “Há alguns anos - afirma Dom Gaoua – que organizamos sessões temáticas sobre este ponto e constatamos que elas têm grande impacto nas relações entre crentes de diferentes confissões". Mas os desafios a enfrentar são ainda muitos: em primeiro lugar, diz o Bispo, tem aquele de "finalizar melhor a estrutura do Conselho, para torná-lo perfeitamente funcional à sua missão".
Uma tarefa não muito fácil, considerando também "a situação sanitária crítica devido à pandemia da Covid-19", e que no Togo já causou, até ao momento, quase 14 mil infectados e 130 mortos. Em segundo lugar, o prelado deseja a criação “de uma Equipa Nacional para a Cultura, o Diálogo Inter-religioso e o Ecumenismo”. Deste modo, conclui Dom Gaoua, “se poderão organizar encontros formais para atingirmos o objectivo de promover a inculturação e a diversidade cultural no País”.
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