Angola - Fortalecer a evangelização, uma solução para o combate à feitiçaria
Anastácio Sasembele - Luanda
“O evangelho tem de se inculturar, tem de dialogar com as diferentes culturas porque, infelizmente ainda temos um cidadão africano que precisa de um caminho para se encontrar com Cristo, apesar dos mais de 500 anos de evangelização”, assim defende o Pe. José Adriano Ukwatchali.
O Sacerdote membro da Comissão Episcopal da Cultura e do Conselho Presbiteral da Diocese de Benguela narra a história de um catequista acusado pela comunidade de “travar a chuva”, um bem natural de que muitas famílias em Angola dependem para irrigar as suas culturas.
“A que disseminar a formação e fortalecer o evangelho, por forma, a se mitigar estas práticas que chegam a dividir muitas famílias e a ceifar vidas humanas, os evangelizadores jogam um papel preponderante neste processo”, realça o Sacerdote e Antropólogo José Adriano Ukwatchali.
“A evangelização deve ser tomada a sério e não se pode falar apenas de uma inculturação quando se toca o batuque numa celebração eucarística, tem de se trabalhar com seriedade numa catequese mais profunda, no sentar mais junto das comunidades, apela o sacerdote.
Pe. José Adriano Ukwatchali é autor de várias obras, a última foi dedicada a “Antropologia da esperança em tempos de iluminismo digital e da pandemia: Um novo humanismo a partir de África”.
“O presente estudo da antropologia da esperança revisita a questão fundamental dos tempos de hoje em que a pandemia nos coloca numa situação de incerteza, de dúvida e em certos casos de angústia”, diz o sacerdote na obra lançada em Abril deste ano (2021).
O Padre Doutor José Adriano Ukwatchali é o actual Director Geral do Instituto Superior Politécnico de Benguela e Membro da Comissão Episcopal da Cultura.
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