Apelos à comunhão e missão marcam abertura do Sínodo nas dioceses de Angola.
Anastácio Sasembele – Luanda, Angola
Esta caminhada rumo à XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, em outubro de 2023, começou no último domingo (17/10), à luz do tema intitulado, “Para uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”.
Na arquidiocese de Luanda, D. Filomeno do Nascimento Vieira Dias, dirigindo-se aos fiéis e delegados paroquias ao Sínodo, fez saber que a abertura deste importante evento, constitui um dom e uma tarefa para todos os baptizados, partilhando deste modo a mensagem do Papa Francisco e abraçando a sinodalidade não como um evento passageiro, mas como uma forma de ser Igreja.
“Este caminhar juntos é um momento de luz e graça para que nos deixemos educar pelo Espírito Santo”, realçou o prelado.
E na arquidiocese do Huambo, D. Zeferino Zeca Martins afirmou que caminhar juntos como irmãos na partilha dos mesmos sentimentos e na escuta mútua é um dom, é uma graça do Senhor para o seu povo.
“Uma graça que toda a vez aceite pelo cristão, afasta o cristão da tentação do egoísmo, da tentação dos interesses pessoais, reforçou D. Zeca.
Com este convite, “o Papa Francisco convida a Igreja inteira a interrogar-se sobre um tema decisivo para a sua vida e a sua missão: O caminho da sinodalidade é precisamente o caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milénio”.
Para o bispo da Diocese de Caxito o Sínodo deve ser um percurso de discernimento espiritual para favorecer o diálogo e a interacção do povo de Deus, sobretudo entre sacerdotes e leigos.
D. Maurício Camuto, sublinhou que há toda a necessidade de se mudar visões e mentalidades deslocadas no tempo e no espaço.
Na diocese de Benguela a abertura do sínodo ficou marcada com a ordenação de três diáconos. D. António Francisco Jaca, disse na ocasião, que este é o tempo de graça porque somos chamados à renovação da vida da igreja.
A Conferência Episcopal de Angola e São Tomé já aprovou o calendário dos trabalhos sinodais, até 31 de janeiro de 2022. As paróquias e os centros paróquias vão implementar, localmente, as dinâmicas sinodais e enviar as sínteses às respectivas dioceses como fez saber o Pe. Fausto de Carvalho, Vigário para a pastoral da arquidiocese de Luanda
Na conclusão deste trabalho de “escuta e discernimento” cada Igreja particular vai elaborar uma conclusão que constituirá a sua contribuição para o percurso da Igreja universal.
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