Angola. A ACGD quer imprimir perspetiva ética nas instituições públicas e privadas
Anastácio Sasembele – Luanda, Angola
Criada em 2009 com o beneplácito dos Bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), a Associação que congrega leigos cristãos católicos com responsabilidades governativas e empresariais em Angola, procura dentro das suas possibilidades ajudar a Igreja angolana, na busca de soluções para a sustentabilidade do clero e das estruturas da Igreja.
Francisco Sozinho Chiwissa é o novo presidente da ACGD, dentre vários desafios para o seu consulado, o leigo pretende desenvolver e ampliar projectos que visam proporcionar rendimentos a serem posteriormente canalizados para as Casas Paroquias, Seminários e outras instituições eclesiais.
“Vamos procurar trabalhar com os governos das Províncias e diferentes empresas para conseguir encontrar fundos de apoios”, acrescentou Francisco Chiwissa.
Sobre a realidade política e social do país, Francisco Sozinho Chiwissa disse que a sua associação acompanha com atenção o processo de combate à corrupção.
“Hoje há uma melhor apreciação da gravidade da corrupção, a ACGD compromete-se a continuar com a sua missão de imprimir a perspectiva ética e espiritual junto das instituições públicas e privadas, muitas delas geridas por leigos católicos”, acrescentou.
A seca e a fome em algumas regiões do sul de Angola é também preocupação dos leigos cristãos da ACGD que apelam à solidariedade de todos, no sentido de se evitar mortes de pessoas e animais que enfrentam esta dura situação.
“Esta é um facto que nos entristece e cada cristão dentro das suas possibilidades deve ajudar o próximo que padece de necessidades de vária ordem”, referiu o Presidente da ACGD.
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