Angola - Cidadãos a viver no exterior vão poder votar
Anastácio Sasembele - Luanda
As quintas eleições da história de Angola acontecem a 24 de Agosto próximo, mais de 14 milhões de cidadãos vão eleger o Presidente da República, o Vice-presidente e os 220 Deputados a Assembleia Nacional.
E pela primeira vez pelo menos 22 mil cidadãos angolanos residentes na diáspora estão em condições de votar nestas eleições gerais.
Esta informação foi prestada esta terça-feira, em Luanda, pelo porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Lucas Quilundo, no termino de uma reunião plenária extraordinária desse órgão que aprovou a directiva sobre a divulgação dos locais de votação no exterior do país.
De acordo com o responsável, a votação terá lugar em 12 países e 25 cidades localizados em três regiões do globo, designadamente, África, América Latina e Europa.
“Trata-se da África do Sul (nas cidades de Pretória, Cabo e Joanesburgo), na Namíbia (Windhoek, Oshakati e Rundu), República Democrática do Congo ( Lumbumbashi, Matadi e Kinshasa), República do Congo (Brazaville, Dolisie e Ponta Negra) e na Zâmbia (Soluezi, Lusaka e Mongo).
Na América Latina a votação será no Brasil (Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro), enquanto que no continente europeu o acto decorrerá na Alemanha (Berlim), Reino da Bélgica (Bruxelas), França (Paris), Reino Unido (Londres), Portugal (Porto e Lisboa) e nos Países Baixos (Roterdão)”.
Por esta altura as formações concorrentes intensificam as suas actividades com vista a influenciar o eleitorado.
Para além das duas principais forças políticas do país (MPLA e a UNITA), outras formações políticas estão habilitadas a concorrer às próximas eleições gerais, nomeadamente a FNLA, PRS, Bloco Democrático e Aliança Patriótica Nacional.
Os outros concorrentes são o P-NJANGO (Partido Nacionalista para Justiça em Angola), Partido Humanista de Angola (PHA) e a coligação CASA-CE, integrada por cinco partidos.
O Presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), D. José Manuel Imbamba apela ponderação aos políticos para que o processo decorra sem sobressaltos e no estrito cumprimento da lei eleitoral.
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