Angola registou mais de 130 casos de tráfico de seres humanos entre 2014 e 2022
Anastácio Sasembele – Luanda, Angola
O Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos reafirma que o tráfico de pessoas em Angola, e de angolanos no estrangeiro, revelam-se preocupantes e as principais vítimas são as crianças e as mulheres.
A Secretária de Estado para os direitos humanos e cidadania garante que o Executivo angolano trabalha na implementação do plano nacional para a prevenção e combate ao tráfico de seres humanos.
Ana Celeste Januário afirma que é necessário que haja um sistema de apoio e proteção integral às vítimas.
E nesta quarta-feira (08/06) as autoridades policiais de Angola esclareceram o caso de uma menina de 4 anos de idade, dada como raptada e vendida por seis milhões de Kwanzas (13 mil euros), na vizinha República Democrática do Congo, felizmente foi resgatada e já se encontra no seio da família, no município do Soyo, província do Zaire, como fez saber o porta-voz da polícia em Luanda, Nestor Goubel.
E a Madre Emiliano Bundo apela à responsabilidade redobrada e partilhada, entre os pais, encarregados de educação e as instituições de segurança do estado e defende, por outro lado, mais acções que visam o combate ao tráfico de seres humanos e às múltiplas e complexas problemáticas associadas.
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