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Antero Simas Antero Simas  

Antero Simas em Clave Feminina

Já repousam no Cemitério da Várzea, na cidade da Praia, sua terra natal, os restos mortais do compositor, músico e interprete cabo-verdiano, Antero Simas. Autor de imensas composições, entre as quais "Doce Guerra", amplamente interpretada por cantoras, foi nesta ótica, mas também de amor à terra, que "África em Clave Femininas: música e arte" quis homenageá-lo e colher o seu legado.

Dulce Araújo - Vaticannews 

Falecido no dia 16 de junho de 2022, nos Estados Unidos, onde estava em tratamento, Antero Simas, exímio compositor, músico e interprete, foi a enterrar no dia 5 de Julho, ao som da sua mais celebre canção, "Doce Guerra", por muitos considerado um hino nacional para a sua amada Pátria. Simbólico o dia da sua despedida – festa da independência nacional.

A acompanhá-lo à sua última morada - depois do rito fúnebre na Igreja do Nazareno em que também o Governo esteve representado, estavam familiares, amigos, músicos, interpretes, elevando bem alto o som das suas melodias e composições. É que - disse um dos presentes - um artista como Antero Simas, não se chora, se canta. 

Antero Simas, disse o sociólogo da música, César Monteiro, não fazia música tradicional, mas sim música com tradição. Sentia-se muito livre nas suas criações musicais e nesta linha deixou um importante legado a Cabo Verde que importa valorizar devidamente. 

O amor à Pátria foi a grande marca do conteúdo das canções de Antero Simas, que deu também grande atenção à mulher, enaltecendo-a, ressalta por sua vez, Filinto Elísio, na sua crónica para o programa "África em Clave Feminina: música e arte" que, precisamente à luz das interpretações femininas de composições de Antero Simas, o homenageou na sua edição do dia 23 de junho.  Emissão que aqui fica. 

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07 julho 2022, 15:59