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Padre Celestino Epalanga, Secretário da Comissão Justiça e Paz da CEAST (Angola) Padre Celestino Epalanga, Secretário da Comissão Justiça e Paz da CEAST (Angola) 

Igreja em Angola prepara-se para observar as eleições gerais de 24 de agosto próximo

A Igreja Católica em Angola, através da Comissão de Justiça e Paz, prepara-se para observar o pleito eleitoral de 24 de agosto próximo, onde serão eleitos o Presidente da República, o Vice-presidente e os 220 Deputados à Assembleia Nacional.

Anastácio Sasembele – Luanda, Angola

A Comissão de Justiça e Paz da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) pretende observar as eleições gerais que acontecem dentro de 50 dias, em Angola, e D. Gabriel Mbilingi, Arcebispo do Lubango, vai chefiar a equipa que integra outras organizações da sociedade civil angolana.

Em entrevista à correspondência da Rádio Vaticano, em Luanda, o Pe. Celestino Epalanga, Secretário da Comissão de Justiça e Paz da CEAST, disse que com este gesto, a Igreja vai unir esforços para melhor servir o País.

A legislação estipula que os convites para a observação eleitoral devem ser feitos 30 dias antes da votação e define as entidades que têm competência para convidar os observadores internacionais – “o Presidente da República e a Comissão Nacional Eleitoral (CNE), de forma directa, a Assembleia Nacional, o Tribunal Constitucional e os partidos políticos também, indirectamente, submetendo esta intenção à CNE, bem como os prazos para o fazer”.

E por estes dias a Comissão de Justiça e Paz da CEAST intensifica acções de formação sobre educação cívica eleitoral junto dos agentes de pastoral das distintas dioceses, tendo em antemão as eleições gerais de 24 de agosto.

E a pré-campanha eleitoral anima a actividade dos partidos políticos, potenciais candidatos às eleições de 24 de agosto. Pelas artérias das cidades de Angola, fundamentalmente na capital do País, Luanda, é visível a disputa de espaço para a colocação dos símbolos das várias formações políticas, lamentavelmente em alguns casos termina em actos de intolerância política.

D. Dionísio Hisilinapo, Bispo da diocese do Namibe, apela ao voto consciente, à concórdia e à tolerância entre os concorrentes, e afirma também que o cristão católico na política deve ser o primeiro a dar exemplo.

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04 julho 2022, 16:29