Cabo Verde. Encerra jubileu dos primeiros Missionários Capuchinhos no arquipélago
Rádio Nova de Maria, em Cabo Verde
Presidiu à Eucaristia o Cardeal e Bispo de Santiago, Dom Arlindo Gomes Furtado e um grande grupo de Frades da Ordem, bem como os Sacerdotes das cinco Paróquias da ilha.
Presentes na celebração também o Ministro provincial, um Conselheiro da Província de Turim e um frade capuchinho, capelão dos cabo-verdianos em Génova (Itália), autoridades sedeadas na ilha e centenas de fiéis de todos os cantos da ilha do Fogo, onde os filhos de São Francisco abriram e concluiram o ano jubilar.
Um ano de graça para estas ilhas disse o Frei Matias Silva, Custódio dos Irmãos em Cabo Verde.
Muitas actividades constaram da agenda e marcaram o País durante nove meses como celebrações em todas as ilhas onde vivem e trabalham os frades, exposições fotográficas, encenações que relembraram as marcas deixadas pelos primeiros missionários, mesas redondas enriquecidas com testemunhos de pessoas que viveram com eles, conferências para analisar o contributo que os Capuchinhos deram ao País, ao longo destes 75 anos e o que a Igreja e a sociedade ainda esperam dos mesmos, não só no concernnte a fé, mas também na área social e cultural e noutras vertentes.
Mesmo sem passar pela fraternidade nos Estados Unidos, o Frei Matias Silva diz-se satisfeito pela caminhada.
Os quatro primeiros padres missionários Capuchinhos italianos chegaram a Cabo Verde em julho de 1947, ano de grande seca e de uma grande crise social e religiosa. Hoje a Congregação marca presença nas ilhas de Santo Antão, São Vicente, São Nicolau, Santiago, Fogo e Brava.
Reza a história que na altura em que chegaram esses filhos de São Francisco ao arquipélago a pedido do então Bispo de Santiago de Cabo Verde, Dom Faustino Moreira dos Santos (1941/1955), havia 30 paróquias e 14 sacerdotes.
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