Tina Turner - Uma Diva moderna e poderosa
Dulce Araújo - Vatican News
Têm sido numerosas as reações nas redes sociais ao desaparecimento físico de Tina Turner no dia 24 de maio 2023 na Suíça à idade de 83 anos, sinal de quão amada era e apreciada. Carla Correia que é cantora, mas se considera apenas fã da Tina, escreveu que “obrigada é pouco para este furacão de mulher”, da qual retém a alegria arrebatadora e a veracidade do seu estar no palco, para além da sua determinação em trilhar o seu caminho para lá das agruras da vida. E constitui também uma referência - deixa entender a Carla - para a sociedade de hoje no que toca à superação da violência de género.
Também o crítico de música, Paulo Lobo Linhares, promotor de eventos e diretor artístico da marca InSulada, põe em evidência as qualidades artísticas da Tina que abraçou vários géneros musicais; começou a cantar na Igreja, passou pelos palcos com Ike Turner e acabou por levantar voo artístico a solo, tendo atuado também como atriz. Diferentemente de muitas outras artistas, como por exemplo, Nina Simone, que abraçou diretamente a luta pelos direitos civis, Tina Turner fê-lo - segundo Paolo Linhares - de forma muito natural, resistindo, também como mulher, sem nunca desistir, fossem quais fossem as dificuldades.
Mas o melhor é ouvir diretamente o “África em Clave Cultural: personagens e eventos” acerca da Tina Turner que, aliás, dizia não olhar para a morte com entusiasmo, mas com muita curiosidade, ela que, como faz notar o poeta, ensaísta e editor (Rosa de Porcelana Editora) Filinto Elísio, na sua crónica, cultivou na sua vida princípio das religiões cristã e budista.
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