Jovens Angolanos em Lisboa: “experiência da JMJ foi um verdadeiro Pentecostes”

Padre Bernardo Suate – Cidade do Vaticano

A JMJ é sempre uma ocasião para os jovens se encontrarem com o Santo Padre e, de uma forma mais presencial, poderem ouvir a sua menagem sempre atual, sempre moderna e acima de tudo, uma informação que impacta na vida de qualquer jovem, católico e não só, assim disseram os jovens angolanos entrevistados pela Rádio Vaticano durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Para Vilma Tchissole, coordenadora do Secretariado Nacional da pastoral juvenil na Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), os jovens conseguem transmitir energia positiva, mas também alegria, a vivência e o testemunho de fé e amor fraternal com os irmãos. Para ela, a participação na Missa foi um verdadeiro Pentecostes.

Por sua vez, Adilson Samandjata, da arquidiocese de Luanda, para quem a experiência da JMJ foi extraordinária, se une à oração do Santo Padre que certamente rezará por aqueles que não puderam presenciar “este Pentecostes na face da terra”:

Também para Gracinda Tchindandi, secretária da comissão juvenil na Paróquia São João Paulo II em Luanda, a JMJ de Lisboa foi uma experiência única de encontro com cristãos de todo o mundo e também de muita reflexão e análise de quanto Deus é bom para connosco, especialmente para com os jovens. Depois desta experiência, Graciana quer levar aos jovens de Luanda e de Angola em geral a consciência da responsabilidade de os jovens levarem Cristo ao mundo, a experiência de comunhão com os irmãos e o empenho de alimentar a espiritualidade.

Francisco Matias, da Paróquia de São Francisco de Assis, na Diocese do Sumbe, também profundamente tocado pelo evento inédito da JMJ, “um verdadeiro Pentecostes em que estavam representadas muitas culturas e muitas línguas, e em que se conseguiu comungar do mesmo espírito”, disse ele à nossa reportagem.

Francisco Matias também falou da boa organização das pré-jornadas na Diocese de Leiria, e da sua vontade de partilhar a mensagem de intercâmbio dos conhecimentos adquiridos, para juntos crescermos na fé.

Eram os jovens da delegação angolana, em Lisboa, em declarações à Rádio Vaticano sobre a JMJ.