Eugénio Tavares - personalidade cimeira da caboverdianidade
Dulce Araújo - Vatican News
Não se pode falar de Cabo Verde sem falar de Eugénio Tavares. O veículo mais imediato para o conhecer é a música, mormente as mornas por ele compostas e que ainda hoje andam na boca dos e das maiores interpretes do país.
Mas quem tiver a oportunidade e o desejo de aprofundar um pouco mais o seu conhecimento - como procuramos fazer no número de "África em Clave Cultural: personagens e eventos" desta semana, com o auxílio da crónica do editor Filinto Elísio (Rosa de Porcelana Editora) e da Professora Maria da Graça Gomes de Pina, Leitora de Português na Universidade L'Orientale de Nápoles - fica a saber que a sua obra vai muito para além das composições musicais, abrangendo poesia, contos, ensaios, jornalismo e que o seu empenho sociopolítico por um Cabo Verde melhor e autónomo em relação à metrópole colonial foi marcante. Ele foi também um homem sensível e romântico.
Em fim, uma personalidade cimeira da caboverdianidade como se intitula a crónica do também poeta e ensaísta, Filinto Elísio. Já a Professora Maria da Graça Gomes de Pina, autora de uma publicação, em italiano, sobre Eugénio Tavares, conta um interessante episódio do caminho que a levou ao conhecimento desse intelectual, seu conterrâneo.
Os pormenores de tudo isto podem ser apreciados na emissão.
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