CEPACS 50 anos: Os media na promoção da inclusão dos excluídos e marginalizados
Padre Bernardo Suate – Cidade do Vaticano
Partindo da sessão da XVI Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos recentemente concluída, o vice-presidente do Simpósio das Conferências Episcopais de África e Madagáscar (SECAM), Dom Lúcio Andrice MUANDULA, começou por destacar a importância da escuta pois, enfatizou, “a capacidade de escutar aqueles que sofrem alguma forma de exclusão ou de marginalização na Igreja e na sociedade é um instrumento eficaz para o processo da sua inclusão”.
Em seguida, Dom Lúcio recordou a longa história do envolvimento da Igreja com os meios de comunicação social, em particular com o documento conciliar Inter Mirifica promulgado há 60 anos e outros que se seguiram, para reafirmar que os meios de comunicação social são e continuam a ser parte integrante da vida e da missão da Igreja.
Comunicação no coração da missão da Igreja
Para Dom Lúcio, a comunicação na Igreja não se deve limitar a “anúncios simples e ocasionais das atividades do bispo, ordenações, funerais e outros eventos das igrejas locais”, a comunicação pertence, pelo contrário, ao coração da missão da Igreja, como um apelo para dar a conhecer a Boa Nova da Salvação a todos, homens e mulheres, razão pela qual, sublinhou o prelado, o Concílio Vaticano II insistiu no bom uso dos meios de comunicação Social, o que levou igualmente o SECAM a fundar o CEPACS em 1973 e a estabelecê-lo como o órgão de comunicação continental em África.
Um pensamento o prelado também o dirigiu às redes sociais e a comunicação digital em geral, para reafirmar que a cultura digital é uma dimensão crucial do testemunho da Igreja na cultura contemporânea. Por esta razão, ela reveste-se de um significado especial numa Igreja sinodal, observou Dom Lúcio ressaltando que “a Igreja é chamada, hoje, a tornar-se cidadã da cultura e do ambiente digital e ela é também chamada a dialogar com todos os homens e mulheres do nosso tempo”.
Redes sociais ferramenta poderosa para promover inclusão
Na verdade, observa ainda o vice-presidente do SECAM na sua intervenção, as novas formas digitais oferecem à Igreja uma ferramenta poderosa e um momento oportuno para promover a inclusão e favorecer a comunhão com todos os membros da Igreja, sobretudo os que se sentem excluídos ou marginalizados. E, em África, a maior parte destes são jovens e adolescentes: “milhões de jovens africanos procuram um futuro de esperança no meio duma disfuncionalidade política generalizada, da crise económica, do isolamento cultural e da deslocação social, incluindo a guerra e a violência”. E a Igreja pode aproveitar os meios de comunicação para chegar até eles duma forma mais incisiva e inovadora”, sublinha o prelado”.
Entrar em diálogo com os homens e as mulheres de hoje
E, citando o Papa Francisco, Dom Lúcio convida a Igreja a “entrar em diálogo com os homens e as mulheres de hoje, “homens e mulheres que às vezes se sentem decepcionados por um cristianismo que lhes parece estéril e em dificuldade”. O apelo, portanto, à Igreja, é que ela se torne cidadã da cultura e do ambiente digital e use os meios de comunicação “para caminhar com todos, especialmente os que se sentem excluídos ou marginalizados”.
Maior investimento nos media e conteúdos de qualidade
E, para terminar, propostas para facilitar a missão do CEPACS nos próximos anos, na obra da evangelização no continente africano, através dos media, entre elas, maior investimento nos media e produção de conteúdos de qualidade, priorizar uma formação especializada para os agentes e operadores de comunicação, procurando sempre ser inovadores e originais. Hoje, em África, existem inúmeras estações de rádio e de televisão, jornais, revistas e plataformas de comunicação … mas, será que são suficientemente eficazes? – se interroga Dom Lúcio.
Enfim, o desafio é redescobrir, tanto através dos meios de comunicação social como do contacto pessoal, a beleza que está no centro da nossa existência e do nosso caminho, a beleza da fé e a beleza do encontro com Cristo – conclui Dom Lúcio.
Leia aqui a intervenção integral de Dom Lúcio Andrice Muandula
O papel dos Meios de Comunicação Social na promoção da inclusão e no esforço de estreitar laços de comunhão sinodal, especialmente com os que se sentem excluídos e marginalizados pela Igreja
D. Lúcio Andrice MUANDULA, 20 de novembro de 2023
1. Aproveitando esta ocasião, em que o SCEAM celebra o 50º aniversário da criação do Comité Episcopal Pan-Africano para as Comunicações Sociais (CEPACS), queremos particularmente dar graças a Deus pelas inúmeras actividades que a referida instituição realizou ao longo das últimas cinco décadas.
2. Os oradores que me precederam abordaram já vários aspectos da vida do CEPACS, incluindo a história das suas origens. Portanto, na continuidade das demais alocuções, eu gostaria de oferecer neste momento uma breve reflexão sobre: «o papel dos Meios de Comunicação Social na promoção da inclusão e no esforço de estreitar laços de comunhão sinodal, especialmente com os que se sentem excluídos e marginalizados pela Igreja.
3. A recém-concluída primeira sessão da XVI Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos em Roma destacou a importância da escuta, no âmbito da construção duma Igreja sinodal, afirmando: «Escuta é o termo que melhor exprime a experiência mais intensa que caracterizou os primeiros dois anos do percurso sinodal e também os trabalhos da Assembleia… A escuta é um valor profundamente humano, um dinamismo de reciprocidade, em que alguém dá um contributo ao caminho do outro e recebe outro tanto para si mesmo» (Síntese Final do Sínodo sobre a Sinodalidade, 16, a). Nesse sentido, a capacidade de escutar aqueles que sofrem alguma forma de exclusão ou de marginalização na Igreja e na sociedade é um instrumento eficaz para o processo da sua inclusão: «Ser escutado é uma experiência de afirmação e reconhecimento da nossa própria dignidade: é um poderoso instrumento de activação dos recursos da pessoa e da comunidade» (Ibidem, 16, b).
4. Outrossim, importa dizer que a Igreja não está a começar hoje do zero a dar importância aos Meios de Comunicação Social. Há uma longa história do seu envolvimento nesse âmbito. Há exactamente 60 anos que o Concílio Vaticano II promulgou o decreto conciliar Inter Mirifica (Sobre os Meios de Comunicação Social), um decreto fundamental, que até aos nossos dias serve de guia para o envolvimento da Igreja com vários Meios de Comunicação Social. Vale a pena notar que aquilo a que nos referimos genericamente como «os meios de comunicação social» não permaneceu o mesmo desde os tempos do Concílio Vaticano II até aos nossos dias. Evoluiu muito rapidamente e diversificou-se para formas mais complexas, sobretudo com a influência da globalização e do surgimento de Novas Formas de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC), especialmente os Mass Media e a Inteligência Artificial (IA). Apesar deste rápido desenvolvimento, os Meios de Comunicação Social são e continuam a ser parte integrante da vida e da missão da Igreja, «enquanto contribuem eficazmente para recrear e cultivar os espíritos e para propagar e firmar o reino de Deus» (Inter Mirifica 2). Foi exactamente nesta senda que o Concílio Vaticano II convidou a Igreja a fazer bom uso dos Meios de Comunicação Social em vários dos seus esforços apostólicos, especificamente no cumprimento da missão da Igreja, de proclamar a Boa Nova da salvação (Ibidem, 2).
5. Hoje, porém, precisamos de adoptar uma lente teológica mais ampla para compreender o papel e a utilização dos Meios de Comunicação Social na missão na Igreja. Nesta reflexão vou esboçar brevemente dois princípios teológicos, que me parecem pertinentes: o princípio cristológico e o princípio eclesiológico.
6. No centro da missão da Igreja está o kerigma, isto é, o alegre anúncio do Evangelho, que tem como objectivo fundamental o encontro de todas as pessoas, homens e mulheres, «com Jesus Cristo, que nos oferece o dom de uma vida nova». (cfr. Síntese Final, 14, d). Portanto, comunicar a Boa Nova da salvação é a razão de ser da Igreja. É por isso que a Síntese Final do Sínodo afirmou enfaticamente que «a Igreja é missão: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio a vós” (Jo 20,21) e recebe de Cristo, o Enviado do Pai, a sua própria missão. Sustentada e guiada pelo Espírito Santo, ela anuncia e testemunha o Evangelho a todos os que não o conhecem ou não o acolhem» (Síntese Final, 8, a).
7. Como testemunha inequivocamente o Evangelho de Mateus (24,14; 28,19-20), a missão Kerigmática da Igreja não tem limites nem fronteiras: está destinada a todos os povos, a todas as nações, épocas e tempos. Como tal, existem fortes fundamentos cristológicos e eclesiológicos para a centralidade das comunicações na missão da Igreja. Ao contrário do que o Ministério da Informação tende a ser na maioria dos países africanos, a comunicação na Igreja não se limita a anúncios simples e ocasionais das actividades do bispo, ordenações, funerais e outros eventos das igrejas locais. Antes pelo contrário, a comunicação pertence ao coração da missão da Igreja, como um apelo de Cristo para dar a conhecer a Boa Nova da Salvação a todos, homens e mulheres. Isto explica a razão pela qual a Igreja Católica no Concílio Vaticano II insistiu tanto no bom uso dos Meios de Comunicação Social, o que levou igualmente o SCEAM a fundar o CEPACS e a estabelecê-lo como o órgão de comunicação continental em África.
8. O surgimento das tecnologias de comunicação digital, isto é as Redes Sociais, constitui sem dúvida o maior e mais significativo desenvolvimento dos Meios de Comunicação Social desde a promulgação do decreto Inter Mirifica em 1963 e o estabelecimento do CEPACS em 1973. Este desenvolvimento não só transformou o panorama da comunicação, mas também moldou o nosso conceito de realidade, quer como indivíduos quer como comunidades, incluindo a comunidade eclesial. Novamente, para citar as palavras da Síntese Final do Sínodo sobre a Sinodalidade: «A cultura digital representa uma mudança fundamental na forma como concebemos a realidade e, consequentemente, na forma como nos relacionamos connosco mesmos e entre nós, com o ambiente que nos rodeia e também com Deus. O ambiente digital modifica os nossos processos de aprendizagem, bem como a nossa percepção do tempo, do espaço, do nosso próprio corpo, das relações interpessoais e de todo o nosso modo de pensar. O dualismo entre o real e o virtual não descreve adequadamente a realidade e a experiência de cada um de nós, sobretudo dos mais jovens, os chamados “nativos digitais”» (Síntese Final, 17, a). «Por conseguinte, a cultura digital não é tanto uma área distinta da missão, mas uma dimensão crucial do testemunho da Igreja na cultura contemporânea. Por esta mesma razão, reveste-se de um significado especial numa Igreja sinodal. (Ibidem, 17, b).
9. Há duas características importantes desta explosão da comunicação digital que devemos ter em conta ao rever os 50 anos de existência do CEPACS e ao reflectir sobre o papel dos Meios de Comunicação Social na promoção da inclusão e no esforço de tecer laços de comunhão sinodal com os que se sentem excluídos e marginalizados no seio da Igreja, a saber: a) A Igreja é chamada a tornar-se cidadã da cultura e do ambiente digital; b) A Igreja é chamada a dialogar com todos os homens e as mulheres do nosso tempo.
10. Em primeiro lugar, sobre a chamada da Igreja a tornar-se cidadã da cultura e do ambiente digital, em 21 de setembro de 2013 o Papa Francisco afirmou no seu discurso aos participantes da Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais: «O mundo das comunicações tornou-se cada vez mais um “ambiente” para muitos, onde as pessoas se comunicam, ampliando suas possibilidades de conhecimento e relacionamento» (cf. nº 1). De facto, ao contrário de há 50 ou 60 anos atrás, os meios de comunicação digitais são agora abrangentes e constituem uma parte importante da nossa vida quotidiana, mesmo para as pessoas comuns. Hoje, milhões de pessoas são usuárias e produtores dos Meios de Comunicação. Como nos lembrou o Sínodo sobre a Sinodalidade, «a cultura digital não é tanto uma área distinta de missão, mas uma dimensão crucial do testemunho da Igreja na cultura contemporânea. Por essa mesma razão, reveste-se de um significado particular numa Igreja sinodal» (Síntese Final, 17, b). Quer chamemos as novas formas digitais de “mídia”, de “ambiente” ou de “cultura”, o fato é que elas oferecem à Igreja uma ferramenta poderosa e um momento oportuno para promover a inclusão e favorecer a comunhão sinodal com todos os membros da Igreja, sobretudo os que se sentem excluídos ou marginalizados. Em África, a maior parte deles são jovens e adolescentes, sobretudo considerando que de todas as estatísticas disponíveis, a África é o continente mais jovem do mundo. Milhões de jovens africanos procuram um futuro de esperança no meio duma disfuncionalidade política generalizada, da crise económica, do isolamento cultural e da deslocação social, incluindo a guerra e a violência. A Igreja pode aproveitar os Meios de Comunicação Social para chegar até eles duma forma mais incisiva e inovadora. Citando novamente a Síntese Final do Sínodo: «Muitos jovens, que também procuram a beleza, abandonaram os espaços físicos da Igreja, para os quais tentamos convidá-los, preferindo os espaços online. Isto implica que se procurem novos modos para envolve-los e oferecer-lhes formação e catequese, algo a considerar desde uma perspectiva pastoral» (Síntese Final, 17, k).
11. Em relação apelo ao diálogo com os homens e as mulheres do nosso tempo, cabe à Igreja perguntar-se: «que papel deve ter em termos dos meios práticos de comunicação à sua disposição?» Para responder a esta pergunta, o Papa Francisco convida a Igreja a «entrar em diálogo com os homens e as mulheres de hoje, para apreciar os seus desejos, as suas dúvidas e as suas esperanças. São homens e mulheres que às vezes se sentem decepcionados por um cristianismo que lhes parece estéril e em dificuldade, quando tenta comunicar-lhes a profundidade do significado que acompanha o dom da fé» (Discurso aos participantes da Assembleia Plenária da Pontifícia Conselho para as Comunicações Sociais, de 21 de setembro de 2013, n.º 2). Este apelo ao diálogo com os homens e as mulheres de hoje é radicalmente eclesiológico. Significa que, como Igreja, estamos dispostos e prontos a procurar e encontrar aqueles que experimentam todas as formas de exclusão e marginalização social, isto é, citando novamente o Papa Francisco: «pessoas com um sentimento crescente de desorientação e isolamento... pessoas com uma perda de significado para a vida, uma incapacidade de se conectar com um “lar” e uma luta para construir relacionamentos significativos» (Ibidem). O Papa acrescenta: «É portanto muito importante saber dialogar e, com discernimento, utilizar as modernas tecnologias e redes sociais, de modo a revelar no meio deles uma presença que escuta, conversa e encoraja” (Ibidem). Este é um apelo profético à Igreja, para se tornar cidadã da cultura e do ambiente digital e para usar os Meios de Comunicação Social «para caminhar com todos» (Ibidem), especialmente com aqueles que se sentem excluídos ou marginalizados.
12. Finalmente, à luz destas considerações, que lições práticas e que propostas concretas poderá o SCEAM tirar para a sua missão em África nos anos vindouros? Ou seja, com que visão pretende o CEPACS realizar a sua missão nos próximos anos ou décadas, de modo a facilitar a obra da evangelização no continente africano, através dos Meios de Comunicação Social?
13. Permitam-me aqui mencionar três pontos para a nossa reflexão, discussão e considerações finais:
a) Como Igreja, há que investir na mídia, se quisermos ser eficazes na proclamação da Boa Nova da Salvação até aos confins da terra, isto é, a todos os homens e mulheres do nosso tempo, especialmente os que se sentem excluídos ou marginalizados. Para isso devemos fazer um enorme investimento nas várias formas dos Meios de Comunicação Social à nossa disposição. Hoje, em toda a África, existem inúmeras estações de rádio e de televisão, jornais, revistas e plataformas de comunicação… será que são suficientemente eficazes? Os conteúdos da nossa produção estão à altura da qualidade e do padrão dos melhores veículos da mídia contemporânea? Estamos buscando a excelência ou nos contentamos com a mediocridade? Se desejamos estar no campo da mídia como evangelizadores capazes de influenciar o ambiente e a cultura dos tempos modernos, devemos também investir nos recursos, tanto financeiros como humanos, para fazê-lo bem e nos tornarmos os melhores da classe.
b) Como Igreja, há que priorizar uma formação especializada para os nossos agentes e operadores de comunicação. Como é que treinamos e formamos o pessoal da mídia nas nossas dioceses e igrejas locais? Hoje em dia, qualquer pessoa pode criar e disseminar conteúdos de comunicação com um simples celular. Devemos estar acima do nível dos produtores de conteúdo de poltrona e formar o nosso pessoal para o mais alto nível, para que a nossa mensagem, a mensagem do Evangelho, chegue a todos os lugares e obtenha uma recepção positiva entre os homens e as mulheres que desejam algo diferente dum conteúdo que muitas vezes está abaixo do padrão que inunda as mídias sociais hoje em dia.
c) Como Igreja, devemos ser inovadores e originais, se quisermos promover a inclusão e tecer laços de comunhão sinodal com os que se sentem excluídos ou marginalizados pela Igreja e pela sociedade. Portanto, não basta imitar a forma como no passado a Igreja usou os Meios de Comunicação Social. Precisamos de ser originais e inovadores, isto é, de não nos contentarmos com pouco e almejarmos sempre o melhor. Temos de continuar sempre a inovar, até alcançarmos um nível de conhecimento e de competência mediática que façam de nós os melhores, de modo a descobrirmos e alcançar novos públicos, especialmente entre as pessoas que vivem em situação de exclusão e de marginalização.
14. Para concluir esta breve reflexão, permitam-me deixar-vos as palavras do Papa Francisco aos participantes na Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais em 2013, que resumem a mensagem central do meu discurso: «Devemos perguntar-nos continuamente, se estamos à altura da tarefa de trazer Cristo para área da comunicação, ou melhor ainda, de levar os outros ao encontro de Cristo? Podemos caminhar ao lado do peregrino do mundo de hoje como Jesus caminhou com aqueles companheiros até Emaús, aquecendo os seus corações no caminho e levando-os ao encontro com o Senhor? Somos capazes de comunicar o rosto de uma Igreja que é “casa” para todos?... O desafio é redescobrir, tanto através dos meios de comunicação social como do contacto pessoal, a beleza que está no centro da nossa existência e do nosso caminho, a beleza da fé e a beleza do encontro com Cristo. Também neste mundo das comunicações, a Igreja deve aquecer o coração dos homens e das mulheres. A nossa presença e os nossos planos estão à altura desta exigência do mundo em que vivemos ou permanecemos demasiado técnicos?... Tudo isto, porém, significa que os sacerdotes, os religiosos e os leigos devem ter uma formação completa e adequada. O grande continente digital não envolve apenas tecnologia, mas é constituído por homens e mulheres reais que trazem consigo as suas esperanças, os seus sofrimentos, as suas preocupações e a sua busca pelo que é verdadeiro, belo e bom. Precisamos de levar Cristo aos outros, através destas alegrias e esperanças, como Maria levou Cristo ao coração dos homens» (cf. n. 3).
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