Brasil - Congresso da UNEGRO lançou olhar às polticas públicas
Dulce Araújo - Vatican News
Com 75 anos de idade, Maria Adelina Braz não se poupa em esforços por um Brasil, onde todos os cidadãos, independentemente da sua cor, sejam respeitados e promovidos socialmente.
Líder comunitária em Juiz de Fora, Estado de Minas Gerais, onde é Presidente da UNEGRO, ela faz parte de muitos outros organismos empenhados na luta pela igualdade racial no país.
Foi nesse papel que participou no VI Congresso da UNEGRO, onde cerca de 600 participantes de quase todos os Estados do Brasil, se debruçaram sobre várias questões relacionadas com a vida dos negros na sociedade brasileira. É que o racismo não amaina e muitos negros continuam a ser mortos - afirma.
Na sua comunicação no Congresso, Maria Adelina Braz, falou dos jovens e dos idosos. Em relação aos primeiros pôs em evidência os mecanismos que levam a relações difíceis entre o homem e a mulher, como maternidade precoce, desestruturação familiar, machismo. O Congresso apontou o diálogo e o respeito como forma de se chegar a relações mais sãs entre homens e mulheres.
A igualdade de tratamento entre brancos e negros no âmbito da saúde foi outro ponto realçado no Congresso.
Aposentada do Exército, onde trabalhou por décadas como técnico de enfermagem, Maria Adelina assistiu a vários episódios de tratamento desigual e conta, com tristeza, alguns deles.
A partir deste Congresso, passou a fazer parte da Comissão da UNEGRO para a saúde a nível nacional, em que representará o Estado de Minas Gerais. É um trabalho imenso para o qual olha com alguma apreensão, mas também com muita determinação em fazer um bom trabalho sobretudo para levar os idosos a cuidar bem da sua saúde.
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