Tchalé Figueira e “Breve História Colonial e Outras Memórias”
Dulce Araújo - Vatican News
“A guerra é estupida”. Parece que se está perante a frequente frase do Papa Francisco: “A guerra é uma derrota”, mas não. É um dos três sectores da Exposição “Breve História Colonial e Outras Memórias” patente no Centro Cultural de Cabo Verde, em Lisboa, e que reúne dezoito quadros do renomado pintor caboverdiano, Tchalé Figueira.
Telas que narram as atrocidades cometidas em várias épocas da História e em várias latitudes e que não podem deixar indiferente o visitante. Antes pelo contrário. Levam a refletir, a agir, a redimir, pois embora possam causar desconforto, constituem, de algum modo, um convite à introspeção, à redenção - fazem notar tanto o curador, Ricardo Barbosa Vicente como poeta e editor (Rosa de Porcelana Editora) Filinto Elísio, que falam aos ouvintes da Rádio Vaticano desta Mostra em que Tchalé Figueira sublinha a importância do ser humano.
Com 70 anos de idade, Tchalé Figueira é um artista prolixo, salienta o curador que exemplifica alguns dos quadros expostos e os temas neles abordados, desde os desmandos do colonialismo, ao nazismo, aos ku klux, klan, às atrocidades do rei Leopoldo II e assim por diante. Uma selecção por entre muitos quadros do autor para esta Mostra que encontra no Centro Cultural de Cabo Verde um palco propício também para vários debates de reflexão sobre os temas que abordam - frisa o Curador.
Oiça tudo aqui na emissão que conta também com uma breve informação acerca da participação do cineasta da Guiné-Bissau, Sana Na N'Hada no Image International Film Festival for Women, em Harare, com o film "Nome".
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