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Grupo de mulheres na Libéria Grupo de mulheres na Libéria  (ANSA)

Libéria. Mulheres protagonistas na evangelização, à luz da ‘Fratelli tutti’

Trezentas mulheres católicas da Guiné, Libéria e Serra Leoa encontraram-se recentemente na paróquia de São João Vianney, em Foya, na Libéria, num processo de fraternidade e amizade que envolve pastores e fiéis dos três Países, à luz da encíclica ‘Fratelli tutti’ do Papa Francisco.

Cidade do Vaticano

"A experiência de partilha internacional, que começou há dois anos com o zelo missionário da associação de mulheres católicas da paróquia de São João Vianney em Foya, envolveu as paróquias transfronteiriças de Gueguedou, Guiné, e Koindu – Buedu, Serra Leoa", explicou o pároco, P. Lorenzo Snider, missionário da SMA. "A peculiaridade desta faixa de terra", continua, "é que os países de língua inglesa e francesa partilham a mesma língua local: Kissi, que é também o nome do grupo étnico, que conta com pelo menos um milhão de pessoas e habita a fronteira entre a Guiné, Serra Leoa e Libéria".

O encontro, no qual foi lembrada a vocação de Maria e Isabel, destacou o protagonismo das mulheres no processo de evangelização dessas terras. "Não só com a organização de encontros periódicos, mas também com a criação de um pequeno grupo diretivo dos três países, contatos, reflexões comuns e um processo de fraternidade e amizade que agora envolve todo o povo de Deus, com seus pastores."

O grupo reuniu-se no contexto da ordenação sacerdotal do primeiro sacerdote da paróquia, P. Michael S.J. Gborie, para partilhar a fé, experimentar a fraternidade, confirmar-se no serviço do Senhor Jesus e no compromisso evangelizador, ao lado dos seus pastores, na Igreja Católica. Durante a Missa de abertura, o Bispo de Gbarnga, Antony R. F. Borwa, reafirmou o apoio do episcopado a esta iniciativa e apelou a uma ação ativa para a reconciliação e a paz.

"Creio que é um belo exemplo de 'pastoral fronteiriça, no espírito da 'Fratelli tutti', tecer laços de amizade, na fé comum no Senhor Jesus", conclui o P. Lorenzo. São antídotos poderosos contra conflitos, nacionalismos e estigmatização do estrangeiro. Propostas e movimentos que vêm de baixo e que, esperamos e rezamos, podem ter o dinamismo do fermento na massa ou na semente de mostarda" – com agência Fides.

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12 fevereiro 2024, 10:44