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Bispos da AMECEA no ncontro sobre proteção de menores e adultos vulneráveis, em Nairobi Bispos da AMECEA no ncontro sobre proteção de menores e adultos vulneráveis, em Nairobi 

Bispos da AMECEA reafirmam compromisso na proteção de menores e adultos vulneráveis

Num forte compromisso de salvaguardar os mais vulneráveis, os Bispos da Associação das Conferências Episcopais Membros da África Oriental (AMECEA), em colaboração com a Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores (PCPM), concluíram um encontro consultivo na Roussel House em Nairobi, Quénia.

Cidade do Vaticano

Durante o encontro, que decorreu de 1 a 4 de julho, os Bispos que coordenam a proteção, através da iniciativa de proteção da AMECEA, sublinharam a sua dedicação inabalável à proteção das crianças e dos adultos vulneráveis, salientando os princípios teológicos e morais que orientam esta responsabilidade crítica.

Os Bispos notaram a proporção significativa de crianças e jovens na região da AMECEA e sublinharam a responsabilidade da Igreja Católica de cuidar deles: "Reconhecemos que cada criança é um dom de Deus; 'Os filhos são uma herança do Senhor, a descendência, uma recompensa dele' (Salmos 127:3)."

Reflectindo sobre o instinto de cuidar das crianças, os Bispos expressaram a sua gratidão a todos os que estão envolvidos em nutrir o crescimento holístico das crianças, incluindo pais, tutores, cuidadores, professores e agentes pastorais.

"Este é um dever divino que todos nós devemos assumir de todo o coração", reafirmam os Bispos da AMECEA numa declaração citada pela agência CISA África.

Os prelados reconhecem igualmente os investimentos substanciais que a Igreja Católica tem feito em iniciativas pastorais, educacionais, de saúde e de desenvolvimento, e que têm contribuído grandemente para o bem-estar das crianças na região. No entanto, mantêm-se atentos aos desafios significativos que as crianças enfrentam, incluindo a privação material, a pobreza, as emergências e os abusos.

Infelizmente, algumas crianças sofrem várias formas de abuso, incluindo abuso físico, emocional, sexual e espiritual, negligência e exploração. Os Bispos destacam a dura realidade do recrutamento de crianças para as forças armadas, gangues criminosas e grupos radicais, o que lhes nega uma infância digna.

"Fazemos nosso o sentimento do Papa Francisco de que uma sociedade que negligencia os seus idosos e as suas crianças não tem futuro, pois ignora tanto o seu património como o seu potencial", sublinha o episcopado da África Oriental.

Reafirmando o seu compromisso, os Bispos prometem proteger as crianças e os adultos vulneráveis, prevenindo, detectando e respondendo a todas as formas de abuso: "O nosso objetivo é assegurar que todas as crianças e adultos vulneráveis encontrem na Igreja um porto seguro onde se sintam protegidos, ouvidos e seguros."

Os Bispos da AMECEA comprometem-se, enfim, a rever e atualizar regularmente as suas políticas de proteção para refletir as melhores práticas que se alinham com o Quadro de Orientações Universais da Comissão Pontifícia para a Proteção de Menores.

"Trabalhamos em estreita colaboração com especialistas em bem-estar infantil e prevenção de abusos para garantir que as nossas políticas sejam eficazes e abrangentes", afirmam. Reconhecendo as lacunas existentes em termos de conhecimentos e competências, os Bispos também se comprometem a reforçar a capacidade dos agentes pastorais, do pessoal e dos afiliados a todos os níveis. O seu objetivo é também reforçar a capacidade das famílias e das crianças através das Pequenas Comunidades Cristãs.

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09 julho 2024, 12:09