Angola. Toma posse no domingo 29 Dom Binga, Bispo da diocese de Ganda
Anastácio Sasembele – Luanda, Angola
Já com o programa da tomada de posse aprovado e amplamente partilhado, e os preparativos na recta final, Dom Estêvão Binga, o primeiro Bispo da recém-criada diocese da Ganda, pelo Papa Francisco, em 1 de agosto de 2024, garante que está tudo a ser aprimorado.
Gente que virá de várias partes de Angola, e fundamentalmente das dioceses vizinhas de Benguela e Huambo.
Tida como o berço das vocações em Angola, a diocese da Ganda nasce com um número considerável de agentes de pastoral, entre eles, sacerdotes diocesanos, religiosos, evangelistas e catequistas.
Desmembrada da diocese de Benguela, Dom Binga diz que o Direito Canónico e a liberdade de escolha de cada sacerdote vão se ocupar da organização, e da futura composição do Clero da Ganda.
A diocese da Ganda geograficamente encontra-se no interior do país e as dificuldades económicas e sociais são várias, as populações vivem essencialmente da agricultura familiar e dependem das chuvas para a irrigação dos campos agrícolas.
Dom Binga como é que a diocese vai sobreviver?
Doutorado em teologia dogmática, Dom Estêvão Binga de 58 anos de idade conhece a realidade da nova missão, que compreende administrativamente os municípios de Caimbambo, Chongoroi, Cubal, Ganda (Província de Benguela) e Tchinjenje (Huambo), regiões com bases culturais fortes.
O que fará quando se deparar com aqueles aspectos culturais contrários à dignidade humana e à fé cristã?
Dom Estêvão Binga augura pela criação de mais dioceses em Angola face aos actuais desafios pastorais e sobretudo a olhar pelo apelo do Papa Francisco, “ide ao encontro das periferias fazei delas novas centralidades”.
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